“Venda de acções da LAM para empresas do Estado foi a melhor forma de injectar fundos” – Governo

“Venda de acções da LAM para empresas do Estado foi a melhor forma de injectar fundos” – Governo

O Governo moçambicano considera que a venda de acções da empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) ao sector empresarial do Estado foi a melhor forma encontrada pelo Executivo para injectar fundos na companhia.

Segundo o porta-voz do Governo, Inocêncio Impissa, que assume ainda a função de ministro da Administração Estatal e Função Pública, que falava esta sexta-feira (07), na conferência de imprensa para partilhar a situação nacional, esta decisão foi tomada depois da conclusão de um estudo de avaliação.

“O Estado tomou esta decisão depois da conclusão de um estudo de avaliação dos mecanismos a adoptar para a revitalização da companhia de bandeira, tendo se concluído que a venda de acções às empresas do sector do empresarial do Estado seria a melhor forma de injectar fundos para a reestruturação e aquisição de oito aeronaves”, declarou Inocêncio Impissa.

Assim, segundo o governante, após a decisão tomada pelo Governo, em Conselho de  Ministros, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) e a Empresa Moçambicana de Seguros (Emose) – empresas participadas pelo Estado- deverão avaliar a proposta de aquisição de 91% das acções financeiras do Estado nas Linhas Aéreas de Moçambique (LAM).

“As empresas autorizadas a adquirir as acções do Estado na LAM, devem avaliar as suas condições de aquisição, bem como aprovar os modelos de financiamento da compra da LAM”, acrescentou.

O Estado moçambicano decidiu, na terça-feira (04), vender 91% da sua participação na empresa, no valor estimado em 130 milhões de dólares, através de negociação particular, num novo esforço que visa revitalizar a companhia aérea moçambicana, que se encontra em situação crítica há anos.

De acordo com o Executivo, as empresas que irão adquirir as acções da LAM terão de prestar informações periódicas ao Governo, visando analisar os impactos da sua intervenção no plano da reestruturação da estatal aérea.

 

(Foto DR)

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