“Vacinação deve ser a primeira política económica”, defende FMI

“Vacinação deve ser a primeira política económica”, defende FMI

A vacinação é uma prioridade em relação às restantes políticas económicas, que devem ser tomadas pelos Estados este ano” defendeu quarta-feira a líder do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, durante o Global Summit da CNBC.

Para Kristalina Georgieva esta medida pode mesmo “ser mais importante que qualquer política fiscal ou monetária. “A vacinação em todos os países é um pré-requisito para o crescimento económico mundial e isto ainda não foi feito. A vacinação está a correr a duas velocidades em todo o globo”, alertou.

“Este é o melhor investimento das nossas vidas”, exclamou a líder da instituição financeira internacional.

O FMI já pediu para que pelo menos 40% da população global seja vacinada até o final do ano, e que pelo menos 60% de todo o planeta esteja imune até Junho de 2022.

No mês passado, a organização chegou mesmo a sugerir que fossem investidos mais de 40 mil milhões de euros na vacinação global, tendo assegurado, que se tal acontecesse, a economia mundial iria receber um retorno de mais de 8 biliões de euros.

O FMI previu um crescimento de 6% do PIB global este ano e de 4,4% no próximo. No entanto, a instituição já salientou que a concretização destes números vai depender, “em muito, da evolução dos programas de vacinação, sobretudo nos países em desenvolvimento”.

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