Treze pessoas morreram vítimas de acidentes ferroviários nas linhas da zona Sul do país, entre os meses de Janeiro e Setembro deste ano. Nesse período, a empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) somou prejuízos de mais de dois milhões de dólares devido a roubos e vandalização de material ferroviário.
Os sinistros foram provocados, na sua maioria, por distracção, uso de auriculares e má travessia dos peões.
Com efeito, os CFM está a realizar campanhas de sensibilização visando consciencializar os utentes dos serviços ferroviários e comunidades arredores das linhas sobre os perigos e cuidados em áreas ferroviárias.
Citado pela Rádio Moçambique, o Director das Operações Ferroviárias nos CFM, na região sul, Arnaldo Manjate, disse que o esforço da empresa com a campanha é para “zerar” acidentes ferroviários.
“O que nós queremos é que haja zero mortes. Se olharmos para as ocorrências do ano passado e compararmos com este ano, podemos notar que há uma redução. Mas na queremos redução. Nos queremos zerar, tornar a nossa operação ferroviária 100% seguras” disse.
Sobre as perdas financeiras, ele notou que elas também influenciam negativamente na confiança que os parceiros depositam na empresa.
Ele falava à margem do lançamento, ontem, da semana da segurança ferroviária.


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