Politécnica de Macau aposta em investigação conjunta com universidades lusófonas

Politécnica de Macau aposta em investigação conjunta com universidades lusófonas

A Universidade Politécnica de Macau (UPM) anunciou hoje um acordo para promover projetos conjuntos de investigação científica e tecnológica com um grupo de 76 instituições de ensino superior dos países de língua portuguesa.

De acordo com um comunicado, o entendimento “visa promover, em conjunto, o desenvolvimento das ciências, realizar investigação de inovação colaborativa, formar quadros profissionais e desenvolver projetos científicos e tecnológicos”.

O acordo foi assinado na quarta-feira, em Lisboa, pelo reitor da UPM, Marcus Im Sio Kei, e por Conceição Rego, vogal do Fórum da Gestão do Ensino Superior nos Países e Regiões de Língua Portuguesa (Forges).

Na nota refere-se que a UPM começou em 2012 a cooperar com o Forges, que reúne mais de 400 especialistas e académicos e 76 instituições e organizações de ensino superior de Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Timor Leste, Guiné-Bissau e Macau.

A UPM sublinhou que o acordo com o Forges pretende também fomentar o desenvolvimento da Aliança para o Ensino da Língua Portuguesa na Área da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau.

Esta aliança foi lançada em junho de 2020, pela UPM, a Universidade de Estudos Estrangeiros de Guangdong e o Instituto de Educação Profissional e Contínua da Universidade de Hong Kong.

A Grande Baía corresponde a um projeto de Pequim para criar uma metrópole mundial que integra Hong Kong, Macau e nove cidades da província de Guangdong, numa região com cerca de 80 milhões de habitantes e com um Produto Interno Bruto (PIB) superior a um bilião de euros, semelhante ao PIB de Austrália, Indonésia e México, países que integram o G20. (rtp)

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