O país registou um total de 671 casos de crimes cibernéticos nos primeiros seis meses do ano, há vendo já 372 processos relativos aos registos em fase de instrução, de acordo com o Presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Tecnologia de Informação e Comunicação.
Citado esta tarde pela Rádio Moçambique, Lourinho Chemane, referiu que a cifra dos ataques cibernéticos está a crescer no país. No seu entender, é urgente a adopção de medidas para combater esse tipo de crimes.
“A componente de infraestruturas críticas é uma dimensão fundamental na nossa estratégia de segurança cibernética. E esta actividade enquadra-se nos esforços para preparar os operadores e donos de infraestruturas críticas para as medidas que devem tomar diariamente de modo a assegurar que as mesmas sirvam para a prestação de serviços seguros a cidadão nacionais”, disse, falando, hoje, em Maputo no primeiro de dois dias do seminário de avaliação nacional de riscos de segurança cibernética.
Por sua vez, o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Daniel Nivagara, disse que serão criadas equipas de resposta a incidentes de segurança cibernética. Esses grupos serão de âmbito nacional, provincial, municipal e institucional.
“Os analistas vão trabalhar para detectar, analisar e responder a incidentes de segurança cibernética, tais como ataques de ciber-piratas, vírus, ou outras ameaças cibernéticas”, disse.
O evento prevê definir as infraestruturas de protecção às infraestruturas criticas de informação para assegurar a confidencialidade, integridade, e disponibilidade de dados e evitar fraudes financeiras, entre outros.
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