Moçambique projecta produzir vacinas para prevenção de várias doenças nos próximos anos

Moçambique projecta produzir vacinas para prevenção de várias doenças nos próximos anos

Moçambique poderá, nos próximos anos, fabricar vacinas para a prevenção de várias doenças que afectam a população moçambicana e, deste modo, contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

A informação foi partilhada esta segunda-feira (02), em Bali, pelo ministro dos Recursos Minerais e Energia, Carlos Zacarias, à saída do encontro bilateral Moçambique-Indonésia, no quadro da participação do governante moçambicano no II Fórum entre o país asiático e África, em representação do Presidente da República, Filipe Nyusi.

Segundo uma publicação do jornal Notícias, Carlos Zacarias anotou que, para o efeito, as duas partes estão em negociações avançadas não só para a produção local de vacinas como também de alguns medicamentos, o que poderá contribuir para a redução da importação de fármacos em Moçambique.

“Neste âmbito, as conversações estão avançadas, no entanto, mantemos os pontos-focais das áreas a trabalhar para que muito rapidamente materializemos os acordos, não só nesta área como em outras”, disse Carlos Zacarias.

Por sua vez, o ministro indonésio para Assuntos Marítimos e Investimentos, Luhut Pandjaitan, realçou que o objectivo do governo do seu país é desenvolver medicamentos genéricos para uso público, melhorar a qualidade dos serviços de saúde, estabelecer a produção nacional de vacinas e promover pesquisas médicas e científicas em parceria com instituições de renome em Moçambique.

Os dois governantes foram unânimes em apontar outras áreas de interesse, como transporte, pesca e infra-estruturas. “Há também interesse da Indonésia em investir no sector de pescas, uma vez que esta tem uma indústria pesqueira bastante avançada”, afirmou o governante indonésio.

Ainda sobre a cooperação no domínio das pescas, pretende-se acrescentar valor no sector através do processamento local dos produtos, trazendo maiores benefícios às comunidades costeiras e aos pescadores.

Outrossim, a cooperação deverá contribuir para assistência do país no combate à pesca ilegal e na melhoria das competências dos pescadores, através de programas de formação em aquacultura e economia azul.

 

(Foto DR)

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