Pelo menos 16 empresas, de um total de 36, que exploram ouro na bacia do rio Révué e seus afluentes, foram notificadas, na semana passada, para suspenderem as suas actividades em obediência à recente decisão do Conselho de Ministros que tem em vista organizar o sector e estancar a grave poluição dos rios que se regista na província de Manica.
Cerca de 20 empresas e duas cooperativas de mineradores artesanais ainda deviam ser notificadas, na sexta-feira, sendo que ainda não há clareza sobre a metodologia que será usada para assegurar que os mais de 10 mil garimpeiros que operam em Manica cumpram com a ordem de suspensão.
Informações colhidas junto de Ângelo Pinto, inspector de Recursos Minerais e Energia, as empresas abrangidas pela decisão apenas podem realizar trabalhos de manutenção de equipamentos (dentro das respectivas oficinas) e serviços de segurança “até nova ordem”.
Apesar de a decisão do Conselho de Ministros ter sido tornada pública recentemente, com indicação de que a mesma entrava em vigor imediatamente, algumas empresas continuavam a realizar as suas actividades normalmente, sob a alegação de que “não fomos notificados formalmente”, situação que Ângelo Pinto garante que fica resolvida com a entrega das notificações. (Jornal Domingo)


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