Lucro da petrolífera ENI mais do que duplica para 13.810 milhões de euros em 2022

Lucro da petrolífera ENI mais do que duplica para 13.810 milhões de euros em 2022

A petrolífera italiana ENI registou um lucro líquido de 13.810 milhões de euros em 2022, mais 137% do que no ano anterior (5.819 milhões de euros), disse hoje a companhia após aprovar os seus resultados.

O `gigante` italiano da energia informou que o lucro operacional ajustado em 2022 foi de 20.391 milhões, mais 111% do que em 2021 (9.664 milhões de euros), enquanto o lucro líquido ajustado foi de 13.311 milhões, contra 4.330 milhões de euros no ano anterior.

Estes resultados, segundo a Lusa, devem-se principalmente ao dinamismo do sector E&P (exploração e produção), que só por si registou um aumento de mais de 70% em relação a 2021.

Os investimentos líquidos atingiram 8.243 milhões de euros em 2022, mais 42% do que no ano anterior.

Em 31 de Dezembro de 2022, o grupo tinha um endividamento líquido de 7.021 milhões de euros, contra 8.987 milhões de euros em 2021.

No quarto trimestre, o lucro foi de 550 milhões, menos 84% do que no mesmo período do ano passado (3.515 milhões).

O lucro líquido ajustado foi de 2.503 milhões de euros no trimestre, mais 47% do que o registado no mesmo período de 2021 (1.700 milhões de euros).

“Os resultados operacionais e financeiros que alcançámos foram excelentes, bem como a nossa capacidade de assegurar fornecimentos estáveis a Itália e à Europa a tempo, e progressos nos planos de descarbonização”, afirmou num comunicado o presidente executivo (CEO – Chief executive Officer) da Eni, Claudio Descalzi.

“Num ambiente de mercado favorável, os resultados de 2022 foram sustentados pela disciplina financeira e controlo de custos, eficiência operacional e gestão cuidadosa dos riscos resultantes da volatilidade dos preços e da escassez da oferta”, acrescentou Descalzi.

O CEO acrescentou ainda que “a forte geração orgânica de fluxo de caixa de 20.400 milhões de euros permitiu financiar investimentos e crescimento, reduzir o rácio da dívida para um mínimo histórico de 0,13 e remunerar os accionistas com 5.400 milhões de euros através de dividendos e da execução de um programa acelerado de recompra de acções”.

Partilhar este artigo

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.