A primeira e maior saga de assaltos das Netflix em língua não inglesa, La Casa de Papel, chega ao fim hoje, com a estreia dos últimos cinco episódio, na plataforma de streaming. A quinta parte doi dividida em duas – a primeira “Volume 1” estreou em Setembro deste ano.
Para evitar quaisquer spoilers sobre o desfecho da série, a Netflix nada adiantou relativamente a “La Casa de Papel, Parte 5, Volume 2”. A imprensa não pôde assistir com antecedência aos novos episódios e, durante a colectiva online com elenco e criadores da série, realizada em Madrid, na última terça-feira (30), nenhuma informação foi adiantada aos jornalistas.
O elenco e os criadores simplesmente rebobinaram o que Alex Pina, o realizador, vinha dizendo mesmo antes do início da gravação da quinta temporada; “esta será mais emocionante” do que a primeira que investiu mais na acção.
“É um pouco distinta, também porque de alguma maneira estamos a terminar uma viagem muito longa, cheia de aventura. Por um lado, temos esse débito de finalizar bem as histórias dos personagens. E emocionalmente nós, os autores da série, necessitamos de fechar com muito sentimento essa viagem. Creio que a narrativa mais emocionante foi muito da nossa parte, porque também nos estamos a despedir de todos eles”, explica Ester Martínez Lobato, criadora da série ao lado de Álex Pina.
Era para nunca terminar… e “o assalto pode ter chegado ao fim, mas a história continua…”
A Netflix criou o “Universo de La Casa de Papel”, do qual já fazem parte, a princípio, dois derivados. Um dos personagens mais elogiados da série, Berlim (Pedro Alonso), será protagonista de uma série só sua, que, a princípio, estreia em 2023.
Além disso, “La Casa de Papel” vai ganhar uma versão sul-coreana, com o actor Park Hae-Soo, de “Round 6”, juntando, assim, dois grandes sucessos da Netflix e dando origem a um terceiro produto.
Nesta união encontramos um legado importante de “La Casa de Papel”. A série foi a primeira de língua não inglesa na Netflix a repercutir mundialmente, o que abriu caminho para que produções de outros idiomas também brilhassem, como a já citada sul-coreana “Round 6” e a francesa “Lupin” – ambas com a 2ª e a 3ª temporada, respectivamente já confirmadas, – e a alemã “Dark”.
