INSS quer integrar a estrutura accionista da LAM

INSS quer integrar a estrutura accionista da LAM

O Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), manifestou interesse em integrar estrutura accionista da companhia de bandeira nacional Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) que, actualmente está mergulhada numa crise financeira.

A informação foi avançada pelo porta-voz do governo, Inocêncio Impissa, que falava no habitual briefing semanal com a imprensa havido ontem (04) em Maputo.

Impissa, que igualmente é ministro da Administração Estatal e Função Pública, disse que o governo vê a entrada do INSS como uma possibilidade porque ainda existem elementos ainda por descortinar.

“Isso é preciso estudar melhor a possibilidade, porque, como sabem, enquanto as três empresas que corporizam a estrutura accionista da LAM actual, são empresas públicas, com capitais públicos, o INSS não. O INSS tem capitais privados e particulares, em particular, dos trabalhadores”, disse citado pela AIM.

Explicou ainda que o modelo de entrada ou não do INSS pode ser diferente, “mas é um espaço aberto para continuar a discutir e negociar. Ainda não está confirmado ao que sabemos sobre a entrada ou não do INSS, mas é uma possibilidade”, afirmou.

Então é um facto que três empresas nacionais, nomeadamente, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) e Empresa Moçambicana de Seguros (EMOSE) irão assegurar 91% das acções das LAM, estimadas em 130 milhões de dólares.

Com este valor, o governo pretende adquirir oito aviões e tirar a LAM da crise financeira em que a mesma se encontra mergulhada há já um par de anos, muito por conta má gestão e corrupção que infestam a empresa.

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