O Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) necessita de 14.3 mil milhões de meticais, dos quais dispõe somente de 4.3 mil milhões de meticais para fazer face à época chuvosa e ciclónica 2023-2024.
“Segundo as nossas projecções temos um défice de 10 mil milhões de meticais,” disse nesta segunda-feira, em Maputo, a presidente do INGD, Luísa Meque, durante a segunda sessão Ordinária do Conselho Coordenador de Gestão e Redução de Riscos e Desastres, evento dirigido pelo Primeiro-Ministro, Adriano Maleiane.
Citada pela AIM, Meque explicou que do montante disponível 4.3 mil milhões são em espécie e a parte remanescente resulta da contribuição do governo e do Banco Mundial.
Na mesma ocasião, a fonte garantiu que o INGD vai continuar a mobilizar recursos junto do governo e parceiros para suprimir o défice.
“Importa destacar a contratação do fundo soberano contra desastres em curso que poderá contribuir para a redução do défice apresentado no presente plano de contingência”, disse.
A presidente do INGD disse que persistem grandes desafios para o financiamento das actividades de recuperação e de construção, tendo em conta que os fundos alocados ao INGD não cobrem as componentes mencionadas.
Meque afirmou que a época chuvosa e ciclónica 2023-2024 será influenciada pelo fenómeno El Niño.
O INGD elaborou, recentemente, a estratégia para o desenvolvimento integrado das zonas áridas e semi-áridas e o plano anual de contingência, documento que orienta todas actividades de prontidão e de resposta.
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