Há sensivelmente 31 anos, nascia a Câmara de Comércio Moçambique – Estados Unidos da América (EUA) – CCMUSA, a primeira e mais antiga entidade de cooperação no País. Foi um plano ousado por parte de Moçambique, pois acabava de sair da guerra, mas era necessário. E o propósito foi claro: colocar as potencialidades do País aos olhos das grandes potências mundiais por forma a atrair os investidores e dinamizar as exportações.
Volvidos três décadas, o actual presidente da CCMUSA não tem dúvidas de que o propósito tem sido cumprido, mas quer mais, pois por agora o desafio é bem maior. Em entrevista ao MZNews, Onório Manuel conta ao detalhe o trajecto da câmara e das futuras ambições.
Fale um pouco sobre a história da Câmara de Comércio Moçambique – Estados Unidos da América – CCMUSA. Qual é o principal objectivo desta Câmara e como ela tem trabalhado para fortalecer as relações comerciais entre os dois países?
A Câmara do Comércio Moçambique dos Estados Unidos da América (CCMUSA) é a primeira câmara bilateral e a mais antiga que existe em Moçambique. Ela foi criada em 1994, com objectivo de fortalecer as relações bilaterais entre Moçambique e Estados Unidos de América.
Naquela altura, entendeu-se que era importante Moçambique consolidar a recém alcançada paz, mas também levar as suas oportunidades para os Estados Unidos da América.
“As relações bilaterais entre Moçambique e os Estados Unidos da América caracterizam-se por uma dinâmica de duplo sentido”
O nosso âmbito é mesmo as relações bilaterais comerciais, tem a ver oportunidades de negócios, tanto para as empresas norte-americanas que desejam vir investir em Moçambique, ou empresas moçambicanas que desejam investir nos Estados Unidos de América.
Pela natureza e prática de empresas moçambicanas, a tendência tem sido de exportar produtos para os Estados Unidos de América do que meramente ir investir nos naquele país, ou seja, ir sediarem-se nos Estados Unidos da América.
As relações bilaterais entre Moçambique e os Estados Unidos da América caracterizam-se por uma dinâmica de duplo sentido: o estabelecimento de investimentos americanos em Moçambique e a exportação de produtos dos EUA para o mercado moçambicano e vice-versa. O objectivo primordial é impulsionar o intercâmbio comercial e a atração de investimento directo estrangeiro. A CCMUSA pretende contribuir para o desenvolvimento através da promoção de relações económicas, sociais e comerciais mutuamente vantajosas entre as comunidades de negócios de Moçambique e dos Estados Unidos da América.
Moçambique procura aumentar a sua visibilidade global, enquanto os Estados Unidos buscam consolidar a sua presença no território moçambicano, garantindo que ambas as nações permaneçam relevantes no cenário internacional e que a memória das suas relações seja preservada.
“Os produtos que Moçambique exporta para os Estados Unidos são incipientes”

Apesar da assimetria entre as duas economias – uma potência global e um país com uma economia em desenvolvimento – existe um potencial significativo para o aprofundamento e a expansão das relações comerciais e de negócios.
É verdade que, em termos da posição económica dos dois países é totalmente diferente, o tipo de comércio também é diferente. Moçambique, por exemplo, quando analisamos as suas transações com os Estados Unidos, constatamos que se limitam a produtos primários, commodities, especialmente minérios e produtos agrícolas. No entanto, almejamos mais, sobretudo produtos com valor agregado, pois é isso que fará a diferença no país.
Qual tem sido o volume das exportações moçambicas e quais são os principais produtos que Moçambique exporta actualmente para os EUA?
Estamos a falar sobretudo de minérios, como por exemplo o grafite, que é exportado a partir do distrito de Balama (Cabo Delgado), de uma mina do grupo Syrah Resources, localmente operadora pela Twigg, é exportado para os Estados Unidos em Louisiana como matéria-prima de baterias de carros eléctricos. Mas também temos exportações ligadas a produtos agrícolas, metais comuns, e outros produtos não necessariamente processados.
Portanto, os produtos que Moçambique exporta para os Estados Unidos, quando analisados em termos de impacto, ainda são considerados incipientes e de baixo valor. Por conseguinte, o esforço visa dinamizar esta situação.
Por um lado, além de exportarmos produtos não processados, o que não agrega valor a Moçambique, o volume das nossas exportações para os Estados Unidos é bastante reduzido. Contudo, é igualmente importante que exportemos produtos com maior valor agregado.
Portanto, o que sai aqui é matéria-prima, chega lá, é processado e gera mais valor no destino. Temos de reverter este quadro, uma cifra deve obrigatoriamente ser localmente processada antes das exportações.
Assume que Moçambique sai a perder, até agora?
Não perdemos, porque não estamos a doar, estamos a vender. O que podemos dizer é que o impacto das exportações em bruto não têm o benefício económico esperado.
O facto é que, quando exportamos produtos primários, não geramos riqueza no território nacional. A empresa que extrai o tal recurso é que se beneficia dessa exportação, mas não gera riqueza no território moçambicano porque o produto exportado é processado fora da nossa fronteira.
Se nós conseguíssemos extrair, por exemplo, o grafite, dar algum processamento, estaríamos a dar emprego à população de Balama e aos moçambicanos em geral. Os referidos moçambicanos teriam capacidade de fazer face àquilo que são as suas pressões sociais e económicas, mas também pagar imposto ao Estado. Esta medida seria excelente para o alargamento da base tributária.
E isso é que seria, sim, o efeito multiplicador na economia nacional. O que acontece com as nossas exportações quando são é bruto é o inverso. Nós tiramos do sub-solo e exportamos. Então, é importante equilibrar com um certo nível de processamento e, naturalmente, gerar mais externalidades positivas no mercado local.
Como sabem, nós exportamos menos do que importamos. Por isso, a nossa balança comercial é sempre deficitária. Estimamos em cerca de uma média de 7 a 8 mil milhões de dólares nas nossas exportações. Portanto, dos cerca de 8 mil milhões de dólares que representam as nossas exportações no geral, e destas, apenas um pouco menos de 2% é que vai para os Estados Unidos.
Nos últimos cinco anos, a média de exportações para os Estados Unidos tem sido mesmo de 1,4% ou 1,3% daquilo que é o total das exportações moçambicanas. Que quer dizer que Moçambique e EUA transacionam não mais do que 110 milhões de dólares ao ano. É uma cifra muito reduzida. Portanto, queríamos que tivéssemos muito mais exportações para os Estados Unidos.
O que a CCMUSA tem feito por forma a inverter este cenário?
Estamos a trabalhar para garantir que tenhamos mais negócios para os Estados Unidos, não só na vertente de produtos primários, queremos aumentar a cifra das exportações. Pelo menos não abaixo de 5% daquilo que é o total das exportações moçambicanas.
São três décadas de existência da CCMUSA. Acha que a Câmara está a responder aos reais objectivos da sua criação?
Com certeza. Não temos dúvidas de que a CCMUSA está a responder condignamente às expectativas da sua criação em 1994. É verdade que ao longo destes tempos sempre tivemos vários desafios, mas se recuarmos para o início da criação da Câmara, se calhar nem 0,5% exportávamos para os Estados Unidos da América.
Mesmo esses investimentos norte-americanos que temos actualmente em Moçambique, não tínhamos antes. Portanto, tivemos um crescimento considerável, embora ainda aquém das nossas expectativas, mas consideramos que com as actividades que temos estado a desenvolver, estamos no caminho certo.
“Estamos a consolidar todas as realizações que tivemos desde a criação da CCMUSA”
Por exemplo, há um ano, estivemos nos EUA, em Texas – Dallas numa Cimeira Estados Unidos-África, onde reunimos com vários investidores norte-americanos, com o objectivo de promover as potencialidades de Moçambique.
Ainda este ano participamos em Angola, na outra Cimeira Estados Unidos-África, onde nós, como Câmara de Comércio de Moçambique e Estados Unidos-África, somos co-organizadores. Nessas Cimeiras, nós levamos aquilo que são as oportunidades de Moçambique em vários sectores desde a industrialização, agricultura, turismos, logística, energia, indústria extractiva, infraestruturas entre outras.
Agora, Moçambique se prepara para assumir o maior projecto de sempre no sector de GNL, que será liderado pela ExxonMobil em representação aos parceiros da área 4 da bacia do Rovuma, avaliado em cerca de de 30 mil milhões de dólares. Esta será uma viragem naquilo que é o contexto económico que estamos a descrever aqui, porque ao trazer a Exxon a Moçambique, não só olharemos para os 30 mil milhões de dólares do projecto, ou seja, qualquer número, dependendo daquilo que for a Decisão Final de Investimento (DFI), vamos olhar as outras empresas associadas à Exxon, que geralmente terão que vir a Moçambique para prestar bens e serviços à ExxonMobil e firmarem parceiras com empresas locais. Então nós vamos dar uma viragem de 360 graus quando a Exxon tomar a DFI.
Mas não estamos focados apenas na Exxon, porque é preciso que Moçambique comece a diversificar a sua economia. O que queremos fazer é usar a ExxonMobil para primeiro gerar a confiança dos investimentos americanos em Moçambique.
Se há um gigante como a Exxon que esteja em Moçambique, posiciona-se com um investimento de 30 mil milhões de dólares, significa que outros investidores já não terão dúvidas de que pode confiar em Moçambique, pois isto funciona na base de confiança.
E a Exxon vai nos abrir as portas para consolidarmos a confiança nos investimentos americanos e atrairmos aqueles que vão nos ajudar a não depender apenas de receitas do sector extrativo.
Então, estamos a consolidar todas as realizações que tivemos desde a criação da CCMUSA, mas também um trabalho de preparação do futuro, que será bastante próspero.
Como as novas tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos estão afectando as empresas moçambicanas que buscam exportar seus produtos para o mercado americano?
As tarifas que o novo Governo dos Estados Unidos está a aplicar, que giram por aí 15%, no fundo não estão tão mal assim como os outros países. E o seu impacto para a economia de Moçambique vai ser bastante reduzido, porque transacionamos muito pouco.
“O impacto real actual das novas tarifas comerciais dos EUA é muito mínimo e não é como os outros países”
Portanto, queríamos sim, que as tarifas fossem menores, pois o esforço que estamos a fazer para trazer mais moçambicanos a exportar para os Estados Unidos pode ficar comprometido, porque no fim do dia, agora transacionamos muito pouco, mas não queremos nos acomodar nessas transações.
Essa tarifa pode desincentivar as exportações no futuro. Mas o impacto real actual é muito mínimo e não é como os outros países que transacionam bilhões e bilhões com os Estados Unidos.
Isso sim, afecta directamente aquilo que são as perspectivas dos produtores, dos exportadores e da economia em geral. E este não é o caso do nosso país. Acho que, para ser realista, não podemos nos preocupar tanto, mas sim temos que criar uma diplomacia económica com este país, que é uma potência, para que se encontre um mecanismo que possibilite taxas igual a zero, ou o menor para que o potencial exportável de Moçambique para os Estados Unidos não encontre essas barreiras tarifárias no futuro.
Isto, naturalmente, pode reduzir a competitividade dos produtos moçambicanos quando estiverem nos Estados Unidos.
Estamos a assumir que haverá impacto, embora seja reduzido?
Sim, muito reduzido, porque vamos só ver os produtos que eu mencionei aqui, que são exportados para os Estados Unidos, o próprio grafite, naturalmente, eles terão que pagar o referido imposto que antes não pagavam.
Então, é um impacto para essa empresa que está em Palma. Os feijões que a gente exporta para os Estados Unidos, a castanha, a amêndoa de castanha, entre vários outros produtos, vão significar naturalmente que terão que pagar essa taxa nos Estados Unidos. E antes não pagavam.
“É preciso que Moçambique comece a se preparar para o futuro”
Portanto, sim, o impacto existe, mas se formos medir o grau do impacto, podemos constatar que é muito reduzido na economia alimentar. Pode ser que, sim, seja um impacto para as empresas, mas na economia não vai se notar. É tão pouco.
O que tem acontecido é mais “copy and paste” dos outros que estão a sofrer com essas tarifas. Para os países que têm uma dependência excessiva de exportações para os Estados Unidos, de facto haverá um impacto devastador em cadeia. É um efeito multiplicador nesses países, mas no nosso caso, não é tão assim.
Mas mesmo assim, não há necessidade de haver alguma negociação, à semelhança do que acontece com os outros países?
Bom, de facto, a necessidade de negociar existe. É preciso que Moçambique comece a se preparar para o futuro. Essas questões todas de diplomacia, muitas vezes, não são de curto e médio prazo, são de longo prazo.
A questão é o futuro, é acreditar que no futuro as transações comerciais bilaterais entre os dois países vão aumentar. Então, nessa perspectiva, naturalmente Moçambique tem que negociar. Creio que Moçambique já está a fazer isso, conforme diz o ditado: “nunca ser inimigo dos Estados Unidos, mas também ser amigo, diz-se que com cautela”.
Portanto, a questão que não nos preocupa hoje pode nos preocupar amanhã, e haverá mesmo muito negócio. O que estou a defender é que as negociações devem decorrer, mas focadas nas relações futuras.
Os EUA é um país que temos de ter sempre a noção de que vale a pena tê-los do lado, por isso defendo que haja essa diplomacia económica.
Moçambique precisa ter harmonia com todos, incluindo com os EUA, garantir que tenha boas relações diplomáticas, porque o contexto global exige que haja boas relações diplomáticas. Portanto, não há dúvidas de que as negociações com os Estados Unidos para reduzir este tipo de impacto é útil.
E do lado da Câmara, existe neste momento alguma negociação específica com o Governo dos EUA ou com outras entidades internacionais para minimizar os efeitos dessas tarifas? Se sim, quais?
Não, não de forma directa, porque entendemos que o âmbito da actuação da Câmara de Comércio não interfere nas relações diplomáticas dos dois países. O que estamos a fazer é de forma indirecta, por via do próprio Governo. Quando o novo Governo foi eleito, tivemos uma reunião com o ministro da Economia, onde colocamos parte destas preocupações, no sentido do próprio Governo compreender a necessidade.
Primeiro, olhar para as estatísticas actuais e a necessidade de manter uma relação diplomática comercial saudável com os Estados Unidos, mas também tivemos outras reuniões com o próprio Secretário de Estado da cidade de Maputo. E achamos que por via do Governo, é como nós podemos nos posicionar melhor, do ponto de vista de manter aquilo que é o nosso foco, que é mais a relação bilateral com e negócio dos Estados Unidos.
Mas também tivemos uma audiência na Embaixada dos Estados Unidos de Moçambique, e falamos sobre este tema também. A nossa acção se limita a estes actores, no sentido de apresentarmos o sentimento do sector privado em relação a situação das tarifas.
Também levamos outras preocupações, os vistos com os Estados Unidos têm sido muito difíceis. Não faz sentido Moçambique ter um visto tão reduzido com os Estados Unidos.
Portanto, há discussões diplomáticas que têm de acontecer nos dois países, não no contexto das tarifas comerciais, mas dos vistos, pois isso é importante para o turismo. Moçambique tem um potencial bastante grande no turismo e, muitas vezes, os investidores vêm a Moçambique para o turismo.
Em meio às novas tarifas, que oportunidades podem surgir para Moçambique, especialmente no incentivo à produção local e à diversificação de mercados?
Infelizmente, sempre estamos na mesma retórica, as soluções não saem, mas é necessário que o Moçambique encontre suas soluções, sobretudo de auto-sustentabilidade industrial, porque enquanto nós não tivermos uma indústria forte, por exemplo, no contexto do grafite, nós exportamos todo o grafite porque não temos uma base industrial forte que poderia pegar o grafite, processar, fazer as baterias.
Importamos todas as baterias para viaturas, mas temos matéria-prima, o grafite usa-se também para produzir outros produtos. Então, quando restringe-se à exportação do refrigerante de produtos, se calhar é uma forma estratégica que nós poderíamos usar para pegar esse grafite e produzir aqui, localmente, os produtos que derivam desse grafite.
É grafite, mas podem ser as areias pesadas, que produz zircão, titânio para produzirmos tintas, para o sector de construção, entre vários outros aparelhos electrónicos que usam esse tipo de produto. Portanto, penso que há sempre uma oportunidade no meio de um desafio, cabe-nos a nós como nação identificarmos que oportunidades, que lições podemos tirar porque costuma-se dizer que vamos ser amigos de todos, em termos diplomáticos, mas no fim do dia, ninguém é amigo por um belo prazer, é amizade por interesse.
Os países não fazem caridade entre eles, trocam interesses. Portanto, Moçambique tem que firmar-se naquilo que é a sua estratégia de desenvolvimento, apostar nas áreas que tiverem mais impacto e tocar naquilo que vai desenvolver este país e, sobretudo, esta componente de industrialização do país.
Do lado da Câmara, que acções têm em vista para formar e promover o comércio bilateral e fortalecer a economia de Moçambique diante dessas mudanças tarifárias?
Temos várias acções. Uma das acções mais altas é a feira anual ou a conferência nos Estados Unidos-África. É lá onde nós levamos vários empresários moçambicanos para um encontro com empresários norte-americanos, incluindo membros do Governo norte-americano.
E lá, temos um palco privilegiado para apresentarmos todo o nosso potencial, a nossa principal mensagem é de atração de investimento norte-americano. Então, esse é o ponto mais alto. Mas, durante o intervalo entre as conferências, nós temos um escritório do representante que está nos Estados Unidos. Abrimos esse escritório para facilitar todo aquele investidor que deseja saber sobre Moçambique por via diplomática, ele fica com acesso directo para Moçambique através deste nosso representante da empresa norte-americana que está nos Estados Unidos. Esta é uma plataforma que, naturalmente, precisamos divulgar mais para que seja conhecida.
“O que vai tirar Moçambique da pobreza actual, são as acções que terá de tomar”
Por outro lado, temos a revista Moz Business, é uma revista trimestral da Câmara, que promove todas as nossas potencialidades e serve de espaço para os nossos membros divulgar as matérias relevantes sobre o desenvolvimento de Moçambique. E ela é também enviada para os Estados Unidos em formato electrónico. Todas estas ferramentas permitem-nos colocarmos à disposição dos investidores norte-americanos.
Internamente, temos tido três eventos onde chamamos investidores norte-americanos e moçambicanos para um networking.
Ao longo do ano, temos mantidos contactos com investidores norte-americanos que estão em Moçambique por forma a ajudá-los a ultrapassar os vários entraves burocráticos no território nacional. A ideia é ajudar os investidores a prosperar enquanto estiverem em Moçambique.
Então, investimos mais tempo naquilo que chamamos de after-care. Atraímos os investidores e, chegado a Moçambique ajudamos a ultrapassar barreiras que têm a ver com empresas públicas regulatórias, visto que o nosso quadro legal é muito complexo e muitas vezes não se compreende. Então, o nosso foco é fazer acompanhamento.
Temos uma equipa dedicada dentro da Câmara para fazer acompanhamento aos nossos membros e salvaguardar que todos estejam felizes.
O que vai tirar Moçambique da pobreza actual, são as acções que terá de tomar para que tenha um ambiente de facilitação, atractivo, de paz e estabilidade, sem terrorismo, sem raptos e corrupção acentuada.


“As relações bilaterais entre Moçambique e os Estados Unidos da América caracterizam-se por uma dinâmica de duplo sentido”
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