A Confederação das Associações Económicas de Moçambique – CTA, através da Comissão Eleitoral, deliberou, ontem, incluir a candidatura da Câmara de Comércio de Moçambique (CMM), representada por Álvaro Massingue, para a presidência da agremiação.
A decisão da CTA é uma medida de anuência ao Despacho Judicial Ractificativo proferido pela 5.ª Secção do Tribunal Judicial do Distrito Municipal KaMpfumo, que suspende a eficácia da deliberação da CTA tomada a 17 de Abril de 2025, relativa à aplicação de sanções disciplinares àquela agremiação (CMM) e seu representante.
“Em decorrência da referida decisão judicial, o Conselho Directivo determinou a restituição imediata dos direitos sociais da CMM e do seu representante, nos termos do artigo 09 dos estatutos da CTA, razão que ditou a sua inclusão no caderno eleitoral” lê-se no Edital nº 4/CE/2025, da CTA.
Com efeito, Álvaro Massingue, oficialmente já no caderno eleitoral, tem como adversários os candidatos previamente admitidos, nomeadamente, Maria Assunção Abdula e Lineu Candieiro. A campanha eleitoral iniciou na passada segunda-feira, dia 05, e estende-se até a próxima terça-feira (13), um dia antes da eleição. No total, 174 associados poderão votar.
Recorde-se que, recentemente, o Presidente da CTA, Agostinho Vuma, disse, em conferência de imprensa, que nenhum tribunal no país tinha poderes para contrariar das decisões da agremiação.
Em reacção, a Associação Moçambicana de Juízes alertou para a possibilidade de Vuma ser levado à barra da justiça por conta das suas declarações e por desobediência a ordem judicial.
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