O Banco de Moçambique (BM) deixou de comparticipar na importação de combustíveis para o país e isto está a criar dificuldades de aquisição a Importadora Moçambicana de Combustíveis (IMOPETRO).
O BM comparticipa com 50% da factura de importação dos combustíveis, mas esse corte não está a colocar em causa a sua provisão que afectam a sua disponibilidade no país.
Na altura, o banco central justificou que a factura, que já rondou entre 10 e 20 milhões de dólares, poderia ser comportada pelos bancos comerciais.
Esse afastamento do banco levou a uma limitação na disponibilização do dólar no mercado para viabilizar as importações, disse o Director-geral da IMOPETRO, João Macanja.
“Essa é uma medida recente que traz algumas perturbações no modelo de funcionamento. Sabemos que é tarefa dos bancos fazer negócio, mas tínhamos o banco central como retaguarda de suporte e isso fazia toda a diferença”, disse, citado pelo Notícias.
Falando na 58ª edição da Feria Internacional de Maputo, em um seminário sobre o financiamento na importação de combustíveis, frisou a existência de limitações na disponibilização de garantias bancárias, que se complica mais quando ocorrem inflações nos mercados internacionais.
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