A gigante coreana acaba de anunciar um investimento de cerca de 1,1 milhões de dólares para a construção de duas fábricas na Coreia do Sul. Um investimento que irá permitir quadruplicar para 100 mil unidades a produção de células ano. Trata-se de uma verdadeira tendência e domínio mundial no que tange a produção de células de combustíveis.

As obras arrancaram há uma semana e espera-se que o início da actividade ocorra no segundo semestre de 2023.

“A maior capacidade de produção de células de combustível do mundo ajudará a Hyundai Mobis a diversificar os negócios e explorar o potencial desta tecnologia em máquinas de construção e noutros equipamentos de logística”, refere o gigante sul-coreano, citado no site de notícias ao minuto.

O acordo, conhecido como Projeto Netuno, apoia a construção da Shell Hydrogen de 48 estações adicionais e duas de reabastecimento de hidrogênio atualizadas em todo o estado a partir de 2021.

Em sua parte do acordo, a Hyundai comprometeu-se a impulsionar o crescimento das vendas de veículos com células de combustível apoiando a expansão da infraestrutura de hidrogênio.

“Estamos orgulhosos de nos juntar ao Projeto Netuno da Shell Hydrogen, expandindo a infraestrutura de hidrogênio da Califórnia para atender à crescente demanda dos consumidores por soluções limpas de transporte de emissão zero”.

A Hyundai oferece um excelente veículo eléctrico impulsionado pela energia gerada a bordo a com recurso a uma célula de combustível a hidrogénioa, o SUV NEXO.

“E, esse esforço ajudará a garantir que todos os motoristas de células de combustível focados tenham opções convenientes de reabastecimento onde quiserem ir”, disse Olabisi Boyle, vice-presidente de planejamento de Produtos e Estratégia de Mobilidade da Hyundai.

Recorde-se que o plano estratégico a longo prazo da Hyundai, denominado “Fuel Cell Vision 2030”, almejava uma capacidade de produção de 700.000 unidades por ano de sistemas de células de combustível para automóveis. Assim como para outros transportes, de navios, comboios, passando pelos drones e geradores de energia até 2030.