O governo assegura que vai tentar criar novas oportunidades de emprego para os mais de 2.500 moçambicanos que ficaram desempregados devido ao encerramento definitivo da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) em Moçambique.
O porta-voz do governo, Inocêncio Impissa, anunciou o facto em conferência de imprensa havida sexta-feira (4) em Maputo, que tinha por objectivo partilhar os assuntos que tiveram lugar durante a semana em curso.
“O que o governo poderá fazer é criar novas oportunidades ou aceitando novas oportunidades, novos postos de emprego e por aí em diante; mas que soluções à vista ou em medida imediata não temos”, disse citado pela AIM.
Reconheceu que o número dos desvinculados possui uma capacidade de regenerar e transportar uma experiência que conseguiu granjear durante o tempo em que estiveram na USAID. “São pessoas que poderão facilmente encontrar novas oportunidades de trabalho”, assegurou o porta-voz.
Num outro desenvolvimento, o também ministro de Administração Estatal e Função Pública, afirmou que governo vai continuar a notificar e localizar os desligamentos para permitir um melhor rastreio e acompanhamento do processo dos moçambicanos.
Garantiu ainda que também, vai-se informar sobre o cumprimento de todos os aspectos contratuais vigentes. O acompanhamento, segundo a visa garantir que os direitos dos moçambicanos sejam naturalmente cumpridos “dentro dos contratos normais de trabalho”.
Na terça-feira (1) a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) decidiu encerrar as suas actividades em definitivo, não só em Moçambique, como também em quase 150 países do mundo inteiro.
De referir que a USAID já disponibilizou 40% do financiamento humanitário a nível mundial, com um enorme impacto na redução da mortalidade por doenças como o HIV/SIDA e a malária.
A USAID foi criada pelo Presidente norte-americano, John F. Kennedy em 1961 e, durante seis décadas, gozou de apoio bipartidário, com os governos democratas e republicanos a continuarem a financiar a agência.
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