Financiamento adequado evitaria 810 mil novos casos de HIV em Moçambique – estudo

Financiamento adequado evitaria 810 mil novos casos de HIV em Moçambique – estudo

Um estudo da Economist Impact divulgado ontem refere que o financiamento total da resposta ao Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) evitaria cerca de 810 mil novas infeções em Moçambique entre 2022 e 2030.

O estudo, realizado em 13 países africanos e apoiado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre VIH (UNAIDS, na sigla em inglês) mostra que atribuir 100% do financiamento necessário para cumprir as metas da Declaração Política de 2021, em vez dos gastos verificados no funcionamento atual, “salvaria milhões de vidas e produziria ganhos substanciais em termos de saúde, sociais e económicos”.

“Não só haveria menos 40% a 90% de novas infeções por VIH, dependendo do país, como melhoraria os resultados educativos, especialmente para as mulheres jovens e as raparigas, reduziria as desigualdades de género e impulsionaria o crescimento económico”, concluiu a investigação, citada pelo observador.

Diz ainda a pesquisa que o efeito seria maior nos países mais afetados, como Moçambique ou África do Sul, evitando, respetivamente, 810 mil e 1,35 milhões de novas infeções por VIH entre 2022 e 2030.

Segundo dados mais recentes da Planificação e Coordenação do Conselho Nacional de Combate à Sida, Moçambique é o segundo país, depois da África do Sul, com mais casos de pessoas infetadas pelo VIH no mundo e, apesar dos progressos, em 2022, morreram no país 48 mil pessoas devido ao vírus.

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