A Eni Rovuma Basin em nome dos Parceiros da Área 4 e em parceria com a Comunidade de Sant’Egidio entregou ao Hospital Central de Maputo, diverso equipamento e material médico-cirúrgico, numa acção conjunta que visa reforçar o sistema de saúde e melhorar a capacidade nacional de rastreio, diagnóstico e tratamento do cancro do colo do útero. Esta iniciativa enquadra se nos programas de saúde implementados pelos parceiros da Área 4, no âmbito do Projecto Coral Sul FLNG.

“Este projecto representa um marco significativo nos nossos esforços contínuos para melhorar a saúde da mulher na Província de Maputo.  Juntamente com os   nossos parceiros e com o Ministério da Saúde, estamos apostados em criar um futuro mais saudável para milhares de mulheres, em linha com a nossa visão de promover o bem-estare o des envolvimento sustentável nos países onde operamos”, disse Marica Calabrese, Directora-Geral da Eni Rovuma Basin.

O programa de prevenção do cancro do colo do útero nas mulheres é implementado em parceria com a Comunidade de Sant’Egídio desde Abril de 2023 e insere-se no novo protocolo nacional de rastreio do cancro do colo do útero, lançado pelo Ministério da Saúde em Fevereiro de 2023, que introduz o  teste de HPV  DNA  como método de diagnóstico primário para mulheres com critérios ou factores de risco.

Este projecto visa contribuir para a melhoria da saúde da população na Cidade de Maputo, reduzindo a mortalidade prematura provocada pelo cancro do colo do útero. Desde o início do projecto, já foram testadas para o HPV DNA no Laboratório de Biologia Molecular do Centro Sant’Egidio, no Zimpeto, cerca de 6.000 mulheres. Esta abordagem permite a detecção precoce de casos positivos, garantindo o devido seguimento clínico especializado no Hospital Central de Maputo.  Trata-se de uma estratégia integrada que visa reduzir significativamente a mortalidade associada à doença na Cidade e Província de Maputo.

A Eni está presente em Moçambique desde 2006. Entre 2011 e 2014, descobriu vastos recursos de gás natural na bacia do Rovuma, nos reservatórios Coral, Complexo Mamba e Agulha, com cerca de 2.400 bilhões de metros cúbicos de gás no local.  A Eni é operadora do projecto Coral South, o primeiro a produzir gás na Bacia do Rovuma. Para além da produção de GNL, a Eni promove iniciativas que visam impulsionar a transição energética no país, onde podemos destacar o programa de cozinha limpa que incentiva a utilização de soluções de cozinha mais eficientes em termos energéticos.

A Área 4 é operada pela Mozambique Rovuma Venture S.p.A. (MRV), uma joint venture detida pela Eni, ExxonMobil e China National Petroleum Corporation (CNPC), que tem uma participação de 70% no Contrato de Concessão para Pesquisa e Produção de Hidrocarbonetos na Área 4. Para além da MRV os outros parceiros são a KOGAS, ENH e XRG (subsidiária da ADNOC), cada uma delas com 10% de participação.