A cantora, compositora e actriz norte-americana, Tina Turner, morreu esta quarta-feira, aos 83 anos de idade vítima de doença. O maior ícone da música rock’n rol perdeu a vida na sua residência, em Küsnacht, perto de Zurique, na Suíça, informou a assessoria da cantora.

O comunicado que anuncia a sua morte considera que “o mundo perde uma lenda musical e um exemplo a seguir”.

O que talvez não sabia é que Tina Turner foi a primeira cantora negra a lotar estádios de futebol com concertos de música em todo o mundo. Em 1988, durante a digressão mundial Break Every Rule, estabeleceu um recorde para a maior audiência paga de sempre para um concerto — 180 mil pessoas no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Dois anos depois, a digressão europeia Foreign Affair tornou-se a mais assistida de sempre na Europa.

A voz rouca e distinta de Turner, a sua energia ilimitada e a sua presença dinâmica em palco cativaram audiências em todo o mundo, solidificando o seu estatuto de “Rainha do Rock ‘n’ Roll”.

Reconhecida pela sua voz eletrizante, é considerada por muitos a mais vibrante cantora da história da música. A cantora, compositora e actriz americana tornou-se um ícone, tendo vendido mais de 180 milhões de discos. Entre 1974 e 1999 lançou 10 álbuns solo.

Ao longo da carreira, Turner recebeu oito prémios Grammy, entrou no Rock and Roll Hall of Fame e tem uma estrela no Passeio da Fama de Hollywood.

Turner é precedida na morte pelos seus dois filhos, Craig, que morreu em 2018, e Ronnie, em 2022.