TAP returns to profit and posts net income of 65.6 million in 2022

TAP regressa aos lucros e apresenta resultado líquido de 65,6 milhões em 2022

A transportadora aérea portuguesa (TAP) transportou, no ano passado, um total de 13,8 milhões de passageiros, “um aumento de 136,1% em relação ao ano anterior e atingindo 81% dos níveis de 2019”, lê-se em comunicado.

A TAP conseguiu, no ano passado, um lucro líquido de 65,6 milhões de euros. O valor, comunicado esta manhã, representa um aumento de 1.664,7 milhões de euros em relação a 2021. A companhia aérea volta assim aos resultados positivos, algo que não acontecia desde 2017.

Naquele que é considerado o primeiro ano pós-pandemia e sem restrições ao nível dos transportes, as receitas da TAP atingiram um valor histórico de 3.485 milhões de euros, 151% acima do ano fiscal de 2021.

A empresa transportou um total de 13,8 milhões de passageiros, mais 136,1% do que em 2021 e atingindo 81% dos níveis de 2019. Quanto aos voos operados, subiram 74,9% o ano passado, alcançando 79% dos valores pré-pandemia. Já a capacidade da companhia atingiu 87% dos níveis pré-crise, aumentando 94,2% em comparação com o ano anterior.

Por outro lado, os custos operacionais recorrentes também aumentaram em 73,4% para 3.236,2 milhões de euros, “resultando num EBIT recorrente positivo de 248,8 milhões de euros, um aumento de 726,7 milhões de euros, ou 4,7 vezes o montante no ano fiscal de 2019”, explica a empresa.

A pesar nas contas, esteve o custo do combustível que mais do que triplicou, aumentando em 756,2 milhões de euros numa base anual, para 1.096,7 milhões. “Apesar de levar a um efeito positivo de EUR 85,5 milhões, o hedging só reduziu marginalmente o efeito do aumento dos preços do combustível, que só por si contribuiu com 458,4 milhões para o aumento dos custos com combustível”, indica a TAP.

Christine Ourmières-Widener, CEO da TAP, considera em comunicado, citado pelo jornal Negócios, face a estes resultados, que “durante o quarto trimestre de 2022 a TAP foi capaz de gerar as receitas trimestrais mais elevadas da sua história e uma rentabilidade recorde, apesar dos contínuos desafios operacionais.”

“Durante o primeiro ano completo do plano de reestruturação, a TAP gerou um lucro operacional que é um recorde histórico para a empresa. A TAP gerou também um lucro líquido positivo muito forte, tendo em conta o seu nível de alavancagem”, indica a gestora.

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