A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), a maior entidade patronal do País, mostra-se radiante em torno da aprovação e anúncio da Decisão Final de Investimento (DFI) do Projecto Coral Norte, a segunda plataforma flutuante de Gás Natural Liquefeito (FLNG) na Bacia do Rovuma, província de Cabo Delgado, orçado em 7,2 mil milhões de dólares.
Para esta organização, o mais importante ainda é o facto de, diferentemente de outros projectos da bacia do Rovuma, o Coral Norte ter uma abordagem que se considera mais aceitável na componente do conteúdo local.
“O projecto Coral Norte trará vários benefícios para o país, incluindo a geração de mais de 1400 empregos directos e indirectos, oportunidades de negócios que poderão ultrapassar os 3 mil milhões de dólares em contratos com micro, pequenas e médias empresas nacionais. Só nos primeiros seis anos espera-se que estes contratos atinjam cerca de 800 milhões de dólares”, anota a CTA, referindo-se aos números do projecto que, segundo entende, irá reforçar “o papel do conteúdo local como catalisador do desenvolvimento inclusivo”.
Ademais, a CTA elogia o facto de o Coral Norte demonstrar uma visão de longo prazo, associando as suas actividades a questões da diversificação da economia nacional.
O destaque vai para investimentos em programas agrícolas com potencial para gerar até 100 mil novos postos de trabalho. “É uma realidade que vai representar inclusão social, criação de rendimentos, redução da dependência exclusiva dos recursos naturais”, assinala.
“Outro compromisso de relevância é a construção de uma central eléctrica de 75 megawatts, que contribuirá para o aumento do acesso à energia e para o fortalecimento da base industrial e social do País”, acrescenta.
No âmbito do projecto, os empresários filiados na Confederação das Associações Económicas de Moçambique dizem que tinham já assumido o compromisso em continuar a trabalhar em estreita colaboração com o Governo e o consórcio na implementação do projecto, “garantindo a melhor forma de integrar as micro, pequenas e médias empresas e de maximizar o emprego, de modo que os benefícios do investimento se traduzam em desenvolvimento inclusivo e sustentável para o País”.
(Foto DR)


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