Empresariado moçambicano apela à maior coordenação e inovação no sector agrário

Empresariado moçambicano apela à maior coordenação e inovação no sector agrário

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), a maior entidade patronal no País, apela a uma maior coordenação entre o sector público e privado para fortalecer o sector agrário.

Segundo o vice-presidente da CTA, Gonçalves Correia, que falava esta quinta-feira (09), em Maputo, na primeira reunião do Comité de Coordenação do Sector Agrário,  empresariado nacional acredita que Moçambique tem tudo para ter um sector agrário e florestal forte e competitivo “e que poderá ser a base de um crescimento económico sustentável para todos e para a redução da pobreza no País, frisou Correia”.

A fonte destacou, na ocasião, a importância estratégica do sector para a economia moçambicana, referindo que o encontro ocorre num momento de particular relevância para o País, uma vez que se inicia um novo ciclo de governação.

Correia apontou os principais desafios que afectam o sector, incluindo a baixa produtividade agrícola, o défice de financiamento e a necessidade de reformas da Lei de Terras.

“Também se destacam a baixa produtividade agrícola, a falta de economias de escala, o défice de financiamento, a falta de coordenação entre intervenientes, as dificuldades na implementação de programas estruturantes, uma reforma de lei de terra que permita a atracção de investimentos estrangeiros e a falta de regras claras que protejam as nossas florestas”.

Segundo Correia, citado pela AIM, “superar estas questões exige um compromisso reservado e uma acção concertada”.

Por sua vez, o representante da FAO Moçambique, José Fernandes, destacou a importância da colaboração entre os diversos actores do sector e do apoio dos parceiros internacionais.

“Queria também agradecer o apoio incondicional dos parceiros de cooperação, que têm, desde que iniciámos o nosso mandato, partilhado de forma muito transparente todos os programas que vêm implementando e que também estão a pensar implementar no sector agrário nos próximos pelo menos cinco anos”, concluiu.

 

(Foto DR)

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