A economia mundial está a enfrentar “mudanças repentinas e avassaladoras”, avisa, esta quinta-feira (17), Kristalina Georgieva, a directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), no discurso de antecipação das reuniões da Primavera que se iniciam na próxima segunda-feira em Washington DC, nos Estados Unidos.
A incerteza “literalmente saltou para fora dos gráficos”, aumentou oito vezes desde a assembleia geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Outubro do ano passado, a volatilidade nos mercados financeiros está em alta, assiste-se a “uma erosão da confiança” no sistema internacional e entre países, e a economia mundial está a viver “mudanças repentinas e avassaladoras”.
Mas, conservando um desejo optimista, a directora-geral do FMI apela a que se mantenha “uma economia mundial mais resiliente e não uma deriva para a divisão”. A economista búlgara, que dirige o Fundo desde Outubro de 2019 e tem mandato até 2029, espera que as reuniões que se vão realizar na próxima semana sirvam “de um modo vital para o diálogo num momento crucial”.
No discurso de abertura das reuniões de Primavera do FMI e Banco Mundial, a responsável, citada pelo jornal português “Expresso”, destacou os impactos da guerra comercial na economia, que serão quantificados no relatório sobre as perspectivas da economia mundial.
“As novas projecções de crescimento incluirão reduções significativas, mas não recessão”, directora-geral do FMI, salientando que também serão revistas em alta as previsões de inflação para alguns países.
(Foto DR)
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