CTA exige “rápido esclarecimento” e libertação do empresário sequestrado na capital do País

CTA exige “rápido esclarecimento” e libertação do empresário sequestrado na capital do País

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), a maior entidade patronal no País, manifestou esta quarta-feira, a sua “profunda apreensão e preocupação” com o sequestro do empresário português Francisco José Casquinha Cêra, ocorrido na terça-feira (08), à entrada do escritório da NBC representações, uma empresa de venda de acessórios e peças de viaturas, situado na rua Zedequias Manganhela, na capital moçambicana.

Através de uma nota, a CTA repudia “com veemência” o sequestro do empresário e alerta que este caso se junta a outros seis sequestros registados no presente ano, ainda sem o devido esclarecimento.

“A ocorrência deste crime constitui um grande golpe aos esforços de recuperação económica que investidores e empresários vêm envidando para tirar o país do marasmo económico resultante de vandalizações, pilhagens e destruição de infra-estruturas empresariais ocorridas há menos de um ano”, refere em comunicado.

Para o empresariado moçambicano, este tipo de incidentes “vem agudizar os receios dos investidores em direccionarem os seus investimentos para Moçambique”, destacando que “a insegurança, o terror e a instabilidade são armas que atentam contra um ambiente de negócios saudável e atractivo”.

“Deploramos que este criminoso sequestro ocorra num momento em que, no âmbito do diálogo público-privado, se esteja num processo de identificação das principais barreiras aos investimentos, em preparação da XX Conferência Anual do Sector Privado”, refere o documento, sublinhando que o evento tem como lema ‘Reformar para Competir – Caminhando para o Relançamento Económico’.

Para o efeito, o sector privado moçambicano insta as autoridades competentes, em particular as Forças de Defesa e Segurança (FDS), a redobrar os esforços das unidades especializadas de combate ao crime organizado, com vista ao “rápido esclarecimento deste caso, ao retorno urgente e seguro do empresário sequestrado e ao desmantelamento total das redes responsáveis pelos raptos”.

“Nenhuma economia se pode desenvolver num clima de ameaças, medo e insegurança”, frisa a CTA, apelando ao Governo de Moçambique para “implementar medidas imediatas, no quadro das suas atribuições, para estancar definitivamente o clima de medo, terror e insegurança que caracteriza o ambiente empresarial”.

 

(Foto DR)

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