A Ministra sul-africana dos Transportes, Barbara Creecy, pediu a suspensão temporária de transporte de mineiros por camiões para o posto fronteiriço de Lebombo, que está  a funcionar de forma condicionada.

Durante a sua visita, no Posto de Lebombo, esta segunda-feira, Barbara Creecy disse ter constatado uma longa fila de camiões, de mais de vinte quilómetros, e que os motoristas estão desprovidos de condições mínimas de alimentação e de higiene, segundo informa a Rádio Moçambique.

A governante confirmou que desde as primeiras horas de domingo, até ao dia de ontem, nenhum camião de carga atravessou para o solo moçambicano, devido ao bloqueio de várias estradas, no quadro dos protestos pós-eleitorais.

Ainda citada pela mesma fonte, Creecy acrescentou que a Autoridade de Gestão de Fronteiras  está à espera de indicações das autoridades moçambicanas, para determinar quando as operações completas podem ser retomadas no Posto fronteiriço de Lebombo.

“O encerramento do Posto fronteiriço tem um enorme impacto no sector mineiro. Vi uma fila de cerca de vinte quilómetros de camiões de carga, em direcção ao Posto de Lebombo. Os motoristas estão a enfrentar problemas de falta de comida, água e de lugares para necessidades fisiológicas.

Tivemos uma reunião com a Associação dos Transportadores e fizemos um apelo para que atrasem o envio de camiões até que tenhamos informações da nossa contraparte em Moçambique sobre quando a fronteira estará aberta, ” disse.

Dados partilhados pela Road Freight Association indicam que as interrupções no funcionamento da fronteira de Lebombo, registadas o mês passado,  resultaram em prejuízos de aproximadamente  5 bilhões  de rands.