O voo de repatriamento que levou, maioritariamente, cidadãos portugueses e moçambicanos de Maputo para Lisboa, no último sábado (4), tinha a bordo três casos de covid-19, relativos à nova variante Ómicron.
Fonte do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), informou sobre infecções por covid-19, esta segunda-feira, e horas depois conformou-se que se tratava da nova variante Ómicron.
Assim, Portugal conta com um cumulativo de 37 casos positivos da nova variante da Sars-Cov-2.
A bordo do voo TAP em referência estavam 282 passageiros, todos submetidos ao teste de covid-19, em território moçambicano, e depois em Lisboa, por equipas do INEM, tendo, na sequência, ficado em isolamento.
Ainda não se sabe de que nacionalidade são as pessoas infectadas e se, recentemente, antes do voo, estiveram fora de Moçambique e/ou com pessoas chegas de viagens internacionais.
Todos as pessoas que cheguem a Portugal vindas de Moçambique são obrigadas a cumprir quarentena devido à nova variante.
No entanto, na segunda-feira, chegou o segundo voo de repatriamento que partiu de Moçambique, com 273 passageiros.
Para os próximos dias estão marcados mais voos deste género, em ambos os sentidos.
Os Estados-membros da União Europeia decidiram suspender temporariamente ligações aéreas com sete países da África Austral, incluindo Moçambique, devido à identificação da variante Ómicron na África do Sul.
Uma das questões que se coloca agora é se vale a pena dar vazão à petição da Associação Portuguesa em Maputo para Portugal relaxar as medidas de restrições, relativamente a proibição de voos com Moçambique.