O Ministro da Saúde, Armindo Tiago, anunciou, esta terça-feira, que Moçambique detectou novas infecções da covid-19, sendo que duas podem ser da variante ómicron. A detecção destes dois casos suspeitos foi possível na sequência da testagem do arquivo das amostras positivas do mês de Novembro.
O responsável ainda explicou que existe a probabilidade de os dois casos suspeitos serem da variante ómicron, pelo facto de Moçambique fazer fronteira com países onde já se identificaram vários casos da nova mutação.
O titular da pasta da saúde disse que o país registou, nas últimas 24 horas, 20 casos positivo para a covid-19, sem qualquer alta hospitalar. Em contrapartida, um paciente foi internado, e não se sabe se o caso está relacionado à variante ómicron.
Todos os indicadores epidemiológicos de monitoria colocam o País no Nível 1 da pandemia, considerado o nível mais baixo de medidas de restrição.
Naquela ocasião, Armindo Tiago referiu que as autoridades vão continuar a apostar nas medidas de prevenção da covid-19 recomendadas pela Organização Mundial de Saúde.
Neste sentido, o ministro assegurou que não há motivos para pânico, porque o país regista níveis baixo de novas infecções, e ainda não há evidências científicas de maior potencial de transmissão da variante ómicron.
O número de óbitos em Moçambique continua em 1.941 e de casos acumulados desde o início da pandemia é de 151.548.
O ministro da saúde reiterou que as medidas de contenção ora em vigor serão ajustadas em função da evolução da situação epidemiológica no nosso país.
Inicialmente a origem da variante ómicron era atribuída à África do Sul, mas ontem, os Países Baixos disseram que a mutação já tinha sido identificada no seu território, a 19 de Novembro deste ano.