Covid-19: Indústria da aviação começa a recuperar actividade

Covid-19: Indústria da aviação começa a recuperar actividade

A indústria da aviação começa finalmente a recuperar a sua actividade depois de fortes quebras no sector devido à pandemia de covid-19.

De acordo com dados recentes consultados pelo ‘CEOWorld’, as vendas líquidas totais das agências de viagens atingiram 2,30 mil milhões de euros em Março deste ano, o que corresponde a uma subida mensal de 82% em relação a Fevereiro.

Março foi o terceiro mês consecutivo com um crescimento positivo das vendas registadas pelas companhias, sendo que, em simultâneo, as vendas totais aumentaram mais de 120% em relação ao ano anterior.

O sector da aviação somou 14 347 442 viagens de passageiros em março, um aumento anual de 29%. Nesse mesmo mês, o número de viagens de passageiros nos EUA alcançou as 9 926 183, um aumento de 33,80% em relação ao ano anterior.

Ao mesmo tempo, o número de viagens internacionais de passageiros atingiu 4 421 259 em Março, um aumento de 18,83% em relação ao ano anterior.

De acordo com aquele que é o primeiro índice de empresas aéreas da FlightGlobal, a indústria encontra-se a 0,58 do nível pré-covid, tendo por base informação das 15 maiores companhias aéreas e grupos de companhias aéreas.

A principal conclusão em que a análise se centra é a expectativa de que a indústria começará a recuperar dos baixos níveis de procura verificados nos últimos meses durante a segunda metade de 2021.

Também é verdade que muitas transportadoras aéreas estão a tentar recuperar das dificuldades que enfrentaram durante 2020, redimensionando os seus negócios com despedimentos de funcionários e reformas da frota.

Na Europa, de acordo com dados da IATA, as companhias aéreas registaram uma queda de 89% no tráfego em Fevereiro de 2021, em comparação com Fevereiro de 2019. A percentagem registada em Janeiro foi de -83,4% em relação a Janeiro de 2019.

A procura total de voos internacionais em Fevereiro de 2021 diminuiu 88,7% em relação a Fevereiro de 2019, registando um novo declínio de 85,7% em Janeiro e representando o pior resultado de crescimento desde Julho de 2020. Os resultados deterioraram-se em todas as regiões, em comparação com Janeiro de 2021.

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