As proibições de saída do país, mesmo para quem tem passaporte estrangeiro, é uma estratégia que está a ser usada pela China para conduzir investigações criminais.
Segundo o jornal Negócios, uma das últimas vítimas desta táctica, segundo o Wall Street Journal, foi o director-geral da empresa de consultoria de risco norte-americana Kroll, Michael Chan que terá sido impedido de sair da China continental após viajar de Hong Kong em Julho. A investigação remontará a factos passados há anos e que não tem como alvo nem Chan nem o seu empregador.
O uso de proibições de saída pela China tem como alvo tanto cidadãos chineses como estrangeiros que só se apercebem das proibições quando tentam sair do país, explica o jornal online Semafor.
Segundo homens de negócios que estiveram em contacto com as autoridades chinesas afirmam que este tipo de acção faz parte do plano do governo para controlar a narrativa do desenvolvimento do país e impedir que empresas estrangeiras recolham informações que possam ser prejudiciais à reputação de Pequim, acrescenta o Wall Street Journal.
A China tem vindo a criar condições de contexto intimidatórias para empresários que consideram viajar para o país. No final de Junho, o Departamento de Estado dos EUA emitiu um aviso aos americanos para “reconsiderar a viagem” ao continente devido à “aplicação arbitrária das leis locais, proibições de saída e o risco de detenções injustas”.
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