A construtora portuguesa Mota-Engil, está entre os três empreiteiros que estão a realizar obras de emergência para reabilitação das zonas críticas da Estrada Nacional 1 (N1). Trata-se de uma iniciativa que visa tentar resolver os problemas de trânsito da principal via rodoviária do país.
O ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita, avançou a informação, esta quinta-feira, durante a visita a Caia, Sofala, centro do país.
“Nós adjudicámos a estas empresas e esperamos que os trabalhos decorram sem sobressaltos e com celeridade”, disse Mesquita.
Citado pela Lusa, o governante visitou o troço da N1 entre Nhamapadza e Caia, e explicou que os trabalhos, a realizar pelos empreiteiros Karina Construções, Concity e Mota-Engil África, consistem na remoção de asfalto em algumas secções e no tapar de buracos noutras.
“Nas secções onde os empreiteiros estão a remover o asfalto, usam o mesmo para misturar com outros materiais para permitir a resistência necessária”, explicou o ministro.
O governante revelou que as obras arrancaram este mês e já permitiram recuperar um terço dos 77 quilómetros a serem intervencionados.
“Viemos testemunhar ‘in loco’ os trabalhos que estão a ser efectuados nesta via que liga o norte ao sul do país (…) Constatamos que as mesmas estão a decorrer sem sobressaltos, sendo que os empreiteiros estão a esforçar-se para terminar no período previsto”, afirmou Carlos Mesquita.
O governante acrescentou que apesar de a empreitada estar a decorrer sem sobressaltos, as empresas deverão ainda criar equipas adicionais para a intervenção nos troços mais críticos, para acelerar o ritmo das obras.
“Após a finalização das obras, esta estrada vai dinamizar a economia do país, sendo que os residentes nas áreas adjacentes à N1 e os passageiros estão ansiosos em ver as obras a terminar”, referiu.
Carlos Mesquita revelou igualmente que os empreiteiros na N1, além de executar os trabalhos em curso assumiram o compromisso de se manterem no terreno durante a época chuvosa, que começa em Outubro, para que possam responder a situações pontuais.
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