O secretário de Estado na província Cabo Delgado, revelou que 26 unidades de saúde de um total de 39 destruídas pelo conflito armado continuam encerradas.
“Os ataques terroristas tiveram um impacto negativo no sector da saúde”, disse António Supeia, à margem do Conselho Coordenador Provincial da Saúde, realizado na capital provincial (Pemba).
As unidades de saúde que continuam encerradas estão sobretudo nos distritos de Macomia, Quissanga, Muidumbe, Mocímboa da Praia e Palma, entre os mais afectados pelas incursões dos rebeldes que aterrorizam a província desde 2017.
“Gostaríamos de prestar homenagem aos nossos profissionais da saúde que, com sacrifico, zelo, dedicação e conhecimento, têm assegurado de forma exemplar os cuidados de saúde, garantindo que em todos os locais onde se encontra a nossa população estejam disponíveis serviços de saúde”, declarou António Supeia, citado pela Lusa, destacando a importâncias das brigadas móveis no atendimento das populações que estão a regressar às suas zonas de origem.
A província de Cabo Delgado enfrenta há quase seis anos a insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
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