Angola é o terceiro maior parceiro comercial dos EUA em África

Angola é o terceiro maior parceiro comercial dos EUA em África

Angola é o terceiro maior parceiro comercial dos EUA na África Subsaariana devido, sobretudo, à exportação de petróleo. A definição de uma parceria estratégica, económica e comercial entre Angola e Estados Unidos é apontada por analistas políticos em Luanda como a melhor forma de incrementar ainda mais a cooperação entre os dois países.

Washington e Luanda celebraram na sexta-feira, 19, 30 anos de relações diplomáticas. Ao longo desses anos, os dois países têm aprofundado o intercâmbio, com visitas regulares de autoridades,empresários e líderes juvenis.

Neste momento, os dois Estados apostam no reforço dos laços de amizade com a partilha de experiências em vários domínios de interesse bilateral. Angola é o terceiro maior parceiro comercial dos EUA na África Subsaariana devido, sobretudo, à exportação de petróleo.

O Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, anunciou, no ano passado, que as instituições do seu país vão disponibilizar cerca de 15 mil milhões de dólares para novos projectos que, a longo prazo, servirão para melhorar a vida da população do continente africano.

Além desses recursos, Joe Biden anunciou, igualmente, outro montante na ordem de 350 milhões de dólares para a transformação digital do continente, bem como a facilitação de mais 450 milhões de dólares de financiamento como um todo, incluindo colaboração com instituições como a Microsoft, visando permitir o acesso a 5 milhões de africanos à rede mundial de computadores,como parte do compromisso daquela multinacional de chegar a 100 milhões de pessoas até 2025.

O embaixador dos Estados Unidos em Angola e São Tomé e Príncipe, Tulinabo S. Mushingi, justifica a aposta do seu país numa cooperação virada, essencialmente para a segurança, cujo objectivo é proteger as populações contra todo tipo de ameaças. O presidente da Câmara de Comércio Angola-EUA, Pedro Godinho, e o analista de relações internacionais Luís Domingos revisitam esse caminho percorrido e apontam para a necessidade de uma “parceira estratégica”.

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