O Zimbabué pretende investir na revitalização do Parque de Chimanimani, após a devastação do ciclone Idai, em 2019, numa estratégia para fortificar os lacos de cooperação com Moçambique.
A Autoridade de Parques e Vida Selvagem do Zimbabué esta a liderar o plano, e já concluiu a reabilitação do acampamento do Bridal Veil Falls Campsite – um dos locais mais emblemáticos do Parque.
O Parque Nacional de Chimanimani constitui a zona central da Área de Conservação Transfronteiriça (TFCA, na sigla inglesa), um projecto conjunto com Moçambique que visa a conservação ambiental, a dinamização turística e o desenvolvimento sustentável das comunidades locais, considerou Tanyaradzwa Mundonga, Director dos Parques e Vida Selvagem no Ministério do Ambiente, Clima e Vida Selvagem do Zimbabué.
“Desde a assinatura do Acordo com Moçambique em 2001, temos estado a trabalhar em colaboração para melhorar a integridade ecológica desta paisagem. A TFCA não tem apenas a ver com a conservação, tem a ver com a criação de oportunidades em ambos os lados da fronteira, promovendo parcerias que beneficiam as pessoas e a natureza”, afirmou Mundonga.
Acrescentou ainda que o renovado acampamento junto às Cataratas será um ponto nevrálgico para o ecoturismo, promovendo práticas sustentáveis e valorizando o património natural e cultural da região.
Por sua vez, o Ministro dos Assuntos Provinciais e da Descentralização de Manicaland, Misheck Mugadza, destacou a importância económica do turismo para a província.
Sublinhou que só em 2024, o Parque Nacional de Chimanimani acolheu mais de 3.500 visitantes, na sua maioria interessados em actividades de montanhismo e caminhadas ecológicas.
Este movimento de renovação vem reforçar o papel da Área de Conservação Transfronteiriça como catalisador de desenvolvimento económico e de protecção ambiental, ao mesmo tempo que reitera o compromisso bilateral entre Moçambique e o Zimbabué em prol de um futuro sustentável e interligado.
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