Zambézia: Venâncio Mondlane projecta industrializar Milange caso vença as eleições

Zambézia: Venâncio Mondlane projecta industrializar Milange caso vença as eleições

O candidato à presidência, Venâncio Mondlane, suportado pelo Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), uma formação política extraparlamentar, prometeu, no distrito de Milange, província central da Zambézia, instalar fábricas para o processamento de diversos produtos agrícolas, com vista a criar emprego para os jovens.

Mas para a consumação desta aspiração, Venâncio Mondlane afirmou ser imperioso que os seus simpatizantes votem em si massa nas presidenciais de 09 de Outubro próximo.

“Queremos também abrir linhas de financiamento para comerciantes, porque aqui há muitos”, disse o candidato.

Citado pela AIM, Venâncio Mondlane explicou que, no passado, os comerciantes iam às machambas para comprar feijão e vender em Milange. Por isso, “o seu Governo vai criar linhas de crédito porque um dos problemas que os comerciantes de Milange enfrentam é precisamente a falta de linhas de financiamento”.

Mais adiante, a fonte referiu que a população de Milange não deve contentar-se apenas em ter fama de ter uma boa agricultura, mas sem resultados palpáveis para as suas vidas, lamentando que os produtos agrícolas, que deviam estar a desenvolver Milange, estejam a ser transportados para o Maláui.

“A agricultura que devia desenvolver Milange para ter boas escolas, boas estradas, bons hospitais, está a desenvolver outro país. Muitos de vocês quando querem boas escolas para os vossos filhos mandam para Blantyre. Então, meus amigos, chegou a hora de a agricultura de Milange desenvolver Milange. Chegou a hora de Milange ser para os de Milange, Zambézia ser para os zambezianos e Moçambique ser para os moçambicanos”, destacou Mondlane.

Não obstante, Mondlane garantiu ao eleitorado de Milange que o seu Governo também vai valorizar os régulos que são usados para humilhar a população, e os combatentes democráticos e os de libertação nacional, pois são pouco remunerados e marginalizados.

 

(Foto DR)

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