O processo de formação e apuramento do pessoal para trabalhar como Membro das Mesas de Votos (MMVs) estão enviesados de irregularidades, segundo o Director Adjunto do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), na Zambézia.
Além do escândalo de uma lista enviada ao STAE por um partido político que levou à anulação de um concurso público, foram enviados de outras províncias para a Quelimane 41 formadores nacionais de MMVs.
No entanto, a missão incluía, igualmente, seleccionar os candidatos às vagas de MMVs, devendo enviar ao STAE a pauta dos apurados e dos suplentes, mas tal não ocorreu.
A formação encerrou no dia 04 de Outubro, em Quelimane, e até domingo, dia 06, a lista ainda não tinha sido enviada ao STAE. Também se desconhecem os locais onde estejam a trabalhar para fornecer as listas.
Alem disso, Maia Madeira disse que foi descoberta uma lista contendo os nomes completos de 264 presidentes de mesas de voto e sua proveniência, mesmo se que se tenha fixado uma lista no STAE distrital.
Igualmente, foi desvendada a lista com os nomes dos vice-presidentes de mesa, funções a desempenhar bairro de residência, “que não era nenhum dos requisitos exigidos pelo o STAE”.
Além disso, há cerca de quatro dias que o Director distrital do STAE, o primeiro adjunto e cinco técnicos distritais do STAE não dão as caras.
“Submetemos uma denúncia de ilícito que apresentamos ao STAE provincial e, até ao momento, não houve nenhuma resposta… e continuamos aqui, na instituição, sem nenhuma informação dos formadores provinciais”, disse, citado pela STV.
Deixe uma resposta