Os desastres naturais que se abatem ciclicamente sobre a região centro do País estão a prejudicar o projecto de restauração do mangal ao longo da delta do Zambeze.
Lançado em 2021 com a duração de três anos, o projecto abrange os distritos de Luabo e Chinde, na Zambézia, e Marromeu, em Sofala, para aumentar a resiliência face às mudanças climáticas.
Falando esta sexta-feira (05), na terceira reunião do Comité Directivo de Redução dos Desastres Naturais no Delta do Zambeze, o Director para o Financiamento Inovador da Fundação para a Conservação da Biodiversidade (Biofund), Sean Nazarali, explicou que “de um total de 300 hectares previstos para serem reflorestado até ao fim deste ano, apenas 82 foram repovoados”.
Por sua vez, o Director provincial do Ambiente e desenvolvimento territorial de Sofala, Diogo Borges, citado pela Rádio Moçambique, realçou o impacto do projecto na protecção da biodiversidade.
O projecto de restauração do mangal ao longo da delta do Zambeze é avaliado em mais de 6 milhões de euros, num financiamento da Agência Francesa de Desenvolvimento.
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