Os votos das eleições gerais de 09 de Outubro começaram a ser contabilizados a partir do momento em que encerraram as mesas de votação. Entretanto, em algumas escolas de distritos que funcionaram como mesas de assembleia de voto faltou corrente eléctrica.
Aliás, conforme avança o boletim eleitoral do Centro de Integridade Pública, na província da Zambézia, algumas escolas já não tinham corrente eléctrica até um dia antes do escrutínio. Ou seja, todo o processo de votação até ao início da contagem de votos ocorreu sem o restabelecimento da corrente eléctrica.
A situação foi comunicada ao Secretariado Técnico da Administração Eleitoral na província antes do dia da votação, mas não houve resolução. Para contornar a situação, escoladas recorreram ao uso de lanternas e poder assegurar a contagem de votos.
Na província do Niassa se verificaram situações similares. Onde havia corrente eléctrica, não havia lâmpadas para iluminar.
Mais casos de enchimento de urnas
Ao longo da tarde de ontem, mais alguns casos de enchimento de urnas foram reportados em algumas mesas de alguns distritos.
Na Maganja da Costa, a presidente da assembleia de votos da mesa 04 de Landinho, foi flagrada a introduzir boletins pré-votados. É uma professora e o seu nome é Filomena Cristóvão.
Na Escola Básica de Charre, em Mutarara, o delegado distrital de Podemos denunciou que um homem de aparentemente 70 anos e uma mulher de quase 38 anos eram portadores de mochilas contendo grandes volumes de boletins de votos já preenchidos a favor da Frelimo. Localmente, havia homens a passear pelo recinto com pastas.
Na assembleia de voto da Escola Malua 2, foi neutralizado um professor, que votou em quatro mesas. Ele se fazia passa de observador e foi detectado por um delegado do Podemos. O cidadão foi recolhido pela polícia para a esquadra.
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