O candidato presidencial, Venâncio Mondlane, reiterou esta quinta-feira (17), a realização da greve à escala nacional, de paralisação de todas as actividades públicas e privadas, na próxima segunda-feira (21), em repúdio dos resultados preliminares das Eleições Gerais que dão vitória à Frelimo e o seu candidato, Daniel Chapo.

“Estamos a reafirmar com todas as letras, de pulmões cheios e convictos que segunda-feira todo país deve estar em greve. É uma greve pacífica e não vamos destruir, quer bens públicos, quer privados. É uma greve de paralisação de actividade económica. Não é uma manifestação pública de ataque a instituições. Se isso acontecer está fora do padrão daquilo que nós queremos”, disse Venâncio Mondlane.

Numa publicação da Voz de América (VOA), o candidato presidencial pelo partido PODEMOS reiterou esta posição durante a visita à cidade da Beira, repudiando a presença de um forte aparato policial para diversas ruas e locais de maior aglomeração populacional para impedir qualquer tentativa de marcha.

Venâncio considerou absurda a movimentação deste contingente policial devido sua presença, abdicando dos seus afazeres.

“Não faz sentido movimentar todas as unidades policiais por causa de um indivíduo que chegou numa cidade, totalmente ridículo numa altura em que a Beira está assolada com crimes de raptos, violação de mulheres, tráficos de órgãos entre outros”, disse.

Contudo, Venâncio Mondlane assegurou ainda que está a juntar editais de 25 mil mesas para juntar ao processo de protesto contra os resultados até agora divulgados, a ser submetido ao Conselho Constitucional.

(Foto DR)