A Universidade Politécnica, em coordenação com outras instituições de ensino superior e cientistas, pode desempenhar um papel muito preponderante na elevação do nível de compreensão sobre o risco da sociedade na criação de núcleos de investigação, que produzam conhecimento que possa ser aplicável na prevenção dos efeitos das mudanças climáticas.
A sugestão foi feita, quarta-feira, 17 de Abril, em Maputo, pelo coordenador do Programa de Gestão de Riscos de Desastres e Resiliência em Moçambique, António Queface, durante a realização da aula inaugural, do Instituto Superior de Gestão, Ciências e Tecnologias (ISGCT), uma unidade orgânica da Universidade Politécnica.
No evento, que decorreu sob o Tema: “Mudanças Climáticas – Mais Vale Prevenir do que Remediar”, António Queface apontou como possíveis soluções aos problemas decorrentes das alterações do estado do clima, a mudança na forma de produção de alimentos, o estabelecimento de infra-estruturas resilientes por parte dos engenheiros e a preservação do ecossistema, protegendo-o de eventos ciclópicos.
“Vejo na universidade um grande potencial, pois ela pode realizar a advocacia para a comunidade”, explicou o orador.
Por sua vez, Narciso Matos, reitor da Universidade Politécnica, disse acreditar que os beneficiários da aula inaugural, em particular, os estudantes de engenharia ambiental, terem anotado os desafios e soluções emanados pelo orador.
“É bom que os estudantes de engenharia ambiental tenham participado e agradeço pelo facto de o orador ter-nos mostrado as coisas que podemos fazer no dia-a-dia, para contribuir neste combate aos efeitos das mudanças climáticas. Cada passo, embora pequeno, é grande quando o desafio é maior”, concluiu o reitor.
Importa referir que António Queface tem mais de 20 anos de envolvimento activo em estudos sobre mudanças climáticas e o seu impacto no risco de desastres em Moçambique.
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