Unidades sanitárias sem anti-retrovirais

Unidades sanitárias sem anti-retrovirais

Há falta de anti-retrovirais em vários hospitais do país, situação que tem comprometido o tratamento de pessoas com o HIV e outras complicações associadas.

O “Notícias”, escreve citando o Observatório Cidadão para Saúde (OCS), que a situação já havia sido reportada no primeiro trimestre do ano, mas continua a se verificar em um número considerável de unidades sanitárias.

Investigações com vista a apurar o número de unidades sanitárias sem anti-retrovirais decorrem neste momento, referiu o coordenador do Pilar de Financiamento e Gastos Públicos e pesquisador da agremiação, Rogério Simango.  Entretanto, “o que apuramos é que uma parte significativa das unidades sanitárias estão com ruptura de ‘stock’ de medicamentos com destaque para os anti-retrovirais”, frisou ainda citado pelo jornal.

A fonte entende que a dificuldade pode estar relacionada à dependência do apoio externo, uma vez que tem havido demora na alocação da ajuda.

Dados do último inquérito do Instituto Nacional de Saúde (INS), indicam que Moçambique continua com as taxas mais altas do mundo em termos da prevalência do HIV.

A falta de medicação em grande parte das unidades sanitárias pode contribuir de certa forma para o abandono do tratamento, contribuindo para maior exposição das pessoas que vivem com o HIV.

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