União Europeia e BEI desembolsam 500 milhões para projecto Mphanda Nkuwa

O gabinete promotor do projecto hidroeléctrico, no centro do país, anunciou nesta quarta-feira, o desembolso de 500 milhões de euros destinados para o desenvolvimento da barragem de Mphanda Nkuwa.  O financiamento foi disponibilizado pela União Europeia (UE) e o Banco Europeu de Investimento (BEI).

Segundo o Gabinete de Implementação do Projecto Hidroeléctrico de Mphanda Nkuwa (GMNK), um total de 300 milhões de euros serão destinados à linha de alta tensão – dos quais 50 milhões de euros são um donativo — e os restantes 200 milhões de euros servirão a central hidroeléctrica.

Recentemente, o Governo moçambicano anunciou que um consórcio liderado pela Electricidade de França (EDF) e que integra a petrolífera TotalEnergies foi escolhido como “concorrente preferencial” para implementar o projecto em regime de concessão.

Neste momento, o projecto encontra-se na fase de angariação de fundos até se obter o `financial close`, (inicialmente previsto para Agosto de 2024), momento em que se considera que o projecto tem os fundos de que precisa para avançar e começar a operar até 2030.

O custo do projecto Mphanda Nkuwa é estimado de 4,5 mil milhões de dólares, e deverá erguer-se 61 quilómetros a jusante da hidroeléctrica de Cahora Bassa, no rio Zambeze, na província de Tete.

“O projecto será a opção de menor custo de produção de energia” e deverá reforçar a posição de Moçambique na área de exportação de energia como “polo energético regional”, destaca o gabinete, acrescentando que “será fundamental para o processo de transição energética e descarbonização da região austral do continente africano”.

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