União Africana louva “primeiras eleições em que não há armas” em Moçambique

União Africana louva “primeiras eleições em que não há armas” em Moçambique

O chefe da Missão de Observação Eleitoral da União Africana (UA), Bornito de Sousa, louvou, esta terça-feira (08), “as primeiras eleições em que não há armas” em Moçambique, em referência às eleições gerais desta quarta-feira.

Segundo uma publicação da Rádio France Internationale (RFI), as declarações foram feitas durante um encontro com a ministra moçambicana dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, que hoje recebe os chefes das diferentes missões de observação eleitoral, nomeadamente da União Europeia, da União Africana, da Comunidade de Países de Língua Portuguesa e da Commonwealth.

Na ocasião, o chefe da Missão de Observação Eleitoral da União Africana, sublinhou que estas “são as primeiras eleições em que não há armas”.

“Registamos positivamente o facto que são as primeiras eleições em que não há armas nas mãos de algum partido e isso é muito bom, cria confiança da parte dos cidadãos de Moçambique. Como todos esperamos que os resultados reflitam o sentimento do povo moçambicano”, declarou Bornito de Sousa.

A chefe da diplomacia moçambicana declarou, por sua vez, que “Moçambique associa-se aos esforços da União Africana visando a estabilidade do continente” e lembrou que “Moçambique está comprometido com um dos principais compromissos [da UA] que é a promoção da democracia, da paz e da estabilidade dos países da região através de eleições justas, livres e transparentes”.

Antes, Verónica Macamo reuniu com os observadores da União Europeia e agradeceu à UE “a contribuição na luta contra o terrorismo”. A ministra lembrou que a presença da UE em Moçambique “atesta o compromisso sobre os principais objectivos da organização, particularmente a promoção da paz mundial, apoiando as Nações Unidas e outras iniciativas globais para manter a paz, a promover a defesa da democracia e incentivando práticas democráticas e governação transparente”.

No mesmo encontro, a chefe da Missão de Observação Eleitoral da União Europeia, Laura Ballarín Cereza, assegurou que a UE partilha um objectivo com Moçambique que é “reforçar o desenvolvimento democrático de Moçambique” e lembrou que há 179 observadores no total, distribuídos por todas as províncias do país e que os primeiros chegaram já a 01 de Setembro.

“Queríamos sublinhar o compromisso da União Europeia com Moçambique, as relações que temos tido em toda a história e a nossa presença aqui a observar as eleições desde 1994… Partilhamos o mesmo objectivo de reforçar o desenvolvimento democrático de Moçambique”, declarou Laura Cereza.

 

(Foto DR)

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