O Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ) aponta que durante uma semana de campanha eleitoral para o escrutínio autárquico de 11 de Outubro do corrente ano, não registou qualquer caso de anomalia grave envolvendo profissionais de comunicação social.
De acordo com uma nota daquela agremiação sob comando de Faruco Sadique, o trabalho dos jornalistas naquele período foi salutar, mas, no entanto, lamenta o facto de algumas formações políticas não partilharem os programas de caça ao voto.
Exiguidade de recursos humanos e financeiros por parte de muitos órgãos de comunicação no país, para garantir a cobertura cabal da campanha eleitoral foi uma das preocupações apresentadas por aquele organismo sindical, o qual apela às empresas jornalísticas para disponibilizarem tais recursos na medida das suas capacidades para garantir que os profissionais exerçam suas actividades com dignidade.
Tal como o MISA-MOÇAMBIQUE, o SNJ manifestou repulsa pela participação de alguns jornalistas no apoio a alguns partidos políticos nas províncias da Zambézia, Manica, Niassa, Sofala e na cidade de Maputo.
“Se, por um lado, em alguns desses casos os profissionais envolvidos, em devido tempo, solicitaram as necessárias dispensas das suas actividades jornalísticas para se dedicarem à sua acção partidária, por outro, tal não chegou a verificar-se, pelo menos nos primeiros dias da campanha, consubstanciando flagrante colisão com os princípios éticos e deontológicos do exercício do jornalismo”, apelou, tendo em diante lançado o apelo para que se respeite o direito constitucional dos profissionais da comunicação social, enquanto cidadãos nacionais, filiarem-se a determinadas formações políticas, observando, contudo, a premência de solicitarem aos seus órgãos as necessárias dispensas para esse efeito.
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