O Ministério da Economia e Finanças diz que os dados inseridos na Tabela Salarial Única (TSU) estão a ser auditados, com o objectivo de identificar anomalias e corrigi-las.
O inspetor-geral do Ministério da Economia e Finanças, Emanuel Mabumo, disse citado pelo jornal O País, que até 10 de Junho do ano em curso, terão sido auditados 50%.
Ainda de acordo o jornal, um dos problemas identificados tem a ver com o arredondamento do tempo dos funcionários na Função Pública. Ou seja, alguns funcionários foram admitidos, por exemplo, em Novembro do ano passado e já no início deste ano, o sistema considerava que os mesmos tivessem dois anos de actividade.
Outro problema tem a ver com a divergência na aplicação de procedimentos no processo de contagem do tempo na carreira.
“Para o funcionário que ficou dez anos como técnico superior N1 e passou para especialista há dois anos, o tempo na carreira são dois anos, mas o que está no sistema são 12…. A lei diz que são dois anos”, explicou Mabumo.
A fonte diz ainda que “verificámos outras situações em que temos agentes contratados que depois passam para funcionários do Estado e que, na altura em que eram contratados, não fizeram os descontos necessários.”
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