Tripulantes da TAP cumprem hoje o segundo de dois dias de greve

Os tripulantes da TAP cumprem, esta sexta-feira, o segundo de dois dias de greve, convocada pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil de Portugal (SNPVAC), por falta de acordo nas negociações do novo acordo de empresa.

Na quinta-feira, a TAP operou 117 voos até às 17h00 de Portugal, dos 148 previstos, no primeiro dia de greve de tripulantes, de acordo com a última actualização da companhia aérea portuguesa.

Devido à greve convocada pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), a TAP está a operar com serviços mínimos decretos pelo tribunal arbitral e pelos parceiros da companhia aérea.

“Até às 17h00, dos 148 voos previstos para hoje [quinta-feira], a TAP já operou os 117 previstos”, refere a operadora, em comunicado.

Dos 64 voos de serviços mínimos previstos, “a TAP já operou os 54 previstos” e “apenas um voo de ida-e-volta para a Guiné-Bissau foi cancelado, mas devido a falta de passageiros”, prossegue a companhia.

Para sexta-feira, “foi cancelado mais um, para a Praia, e pelo mesmo motivo”, salienta a TAP, referindo que durante o dia de hoje a TAP voou para 51 destinos, entre os quais Washington, Telavive, Toronto, Montreal, Natal, Nova Iorque (JFK e Newark), Funchal, Munique, Londres (Heathrow e Gatwick), Salvador, Luanda, Rio de Janeiro, São Paulo e Maputo.

“A TAP lamenta profundamente a situação, que prejudica os clientes, a companhia e o país e continua, como sempre, disponível para negociar com o SNPVAC, bom como com todos os sindicatos”, diz, referindo que “aceitou nove das 14 propostas do sindicato e pediu que a sua assembleia geral fosse antecipada para evitar o impacto na operação” da operadora aérea.

O aviso de greve dos tripulantes de cabina “levou a TAP a cancelar 360 voos, uma decisão tomada tendo como prioridade a protecção dos clientes”, tendo a empresa pedido “atempadamente aos seus passageiros para que remarcassem os seus voos voluntariamente e todos os passageiros puderam pedir a remarcação ou um reembolso”.

No comunicado, a “TAP pede desculpas a todos os passageiros por esta situação e assegura que tudo está a fazer para minimizar o seu impacto e agradece o profissionalismo de todos os tripulantes de cabina incluídos nos serviços mínimos, bem como os esforços de todos os trabalhadores da TAP envolvidos nesta operação”.

Os serviços mínimos para a greve dos tripulantes de cabine da TAP abrangem as regiões autónomas, os países lusófonos e zonas com emigrantes portugueses, segundo um acórdão publicado na segunda-feira.

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