O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) remeteu ao Tribunal Judicial de Sofala o processo de legalização da prisão de cinco funcionários do Estado afectos ao sector da Migração indiciados de facilitar a entrada de somalis e quenianos suspeitos de recrutar pessoas para integrarem grupos terroristas que actuam no norte de Cabo Delgado.
Trata-se de dois inspectores de passaporte, um agente de serviço, um chefe do posto migratório do Aeroporto Internacional da Beira e outro cuja identidade e função não foi possível apurar.
De acordo com o porta-voz do SERNIC, Alfeu Sitoe, já foram cumpridos os passos que cabiam ao seu sector, devendo o tribunal dar seguimento.
“Não sei dizer se a legalização já foi formalizada pelo juiz de instrução, mas confirmo que já remetemos o processo com vista à legalização da prisão dos suspeitos”, explicou Sitoe.
Recorde-se que os somalis e quenianos, em número de cinco, entre os quais uma mulher, além de serem indiciados de recrutar pessoas para integrarem grupos terroristas que actuam em Cabo Delgado, são acusados de tráfico de drogas e de pessoas, uso e falsificação de documentos, entre outros crimes.
Os indiciados estão detidos nas celas da 3.ª, 5.ª, 6.ª e 7.ª esquadras na cidade da Beira.
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