A Primeira Secção do Tribunal Judicial Distrital da Machava condenou hoje cinco réus a penas que variam entre quatro e sete anos de prisão acusados de participar na tentativa de assassinar Momade Assife Satar “Nini Satar”, e um dos pavilhões da Cadeia de Máxima Segurança, “B.O”, na Machava.
Os réus Damião Mula e António Chicuamba foram condenados, cada um, a quatro anos de prisão; Leão Wilson teve uma pena de cinco de prisão; José Ngulele e Edson Muianga vão condenados, cada um, a sete anos de prisão.
Para o juiz, ficou provado que eles orquestraram o assassinato de Nini Satar. Na sessão de leitura das sentenças, na B.O, ele disse que os réus levaram a cabo várias tentativas para assassinar Nini Satar. Entre os planos constam a introdução de uma substância venenosa na sua água de banho; tentativa de envenena-lo; uso de arma de fogo; e uso de arma branca.
A defesa dos réus, ao longo da produção de provas, disse que os áudios que revelavam os contornos do crime não tinham nenhum valor jurídico. O juiz rebateu dizendo que a acusação nunca se baseou nos áudios, mas sim na prova pericial dos telemóveis dos réus, confissão e prova documental. Foram os réus que confessaram todo o esquema montado para tirar a vida a Nini Satar.
O juiz disse ainda que os réus são experientes na matéria criminal. Os polícias envolvidos sabiam que estavam a praticar uma acção proibida. O juiz referiu ainda que as testemunhas arroladas pela defesa dos réus enterraram-lhes ainda mais ao fornecer depoimentos substanciais para a sua condenação. (Justiça Nacional)
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