O Tribunal Administrativo (TA) submeteu hoje à Assembleia da República o seu relatório e parecer sobre a Conta Geral do Estado referente à execução orçamental de 2023, terminada que está a sua apreciação.
A informação foi avançada na última sexta-feira (27), em Maputo, pelo porta-voz da instituição, o juiz-conselheiro Cláudio Pene, no final do encontro que apreciou e aprovou o documento, naquilo que constitui o culminar das sessões plenárias iniciadas na semana passada, para o aprofundamento dos debates sobre a conta.
Citado numa publicação do jornal Notícias, Cláudio Pene, assegurou que a apreciação do instrumento compreendeu a actividade financeira do Estado, receitas, despesas, património, indústria extractiva, dívida pública, operações de tesouraria, entre outros aspectos, visando aferir a conformidade com a lei.
“Os juízes verificaram ainda se a conta foi apresentada com clareza, exactidão e simplicidade e se a execução do Orçamento e a Conta Geral do Estado correspondem ao Plano Económico Social e Orçamento aprovado pelo Parlamento”, refere a mesma publicação.
Para já, sabe-se que o TA recebeu a conta do Executivo dentro do prazo estipulado, tendo feito a sua apreciação e solicitado os esclarecimentos que julgou pertinentes.
A par disto, o tribunal realizou auditorias em algumas instituições e organismos do Estado, o que possibilitou a elaboração do relatório preliminar sobre o qual o Governo teve a possibilidade de exercer o contraditório.
De acordo com o documento aprovado pelo Governo e submetido ao TA, em 2023 o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu em 5% contra 4,2 no ano anterior, com a contribuição da Agricultura, Indústria Extractiva e Serviços.
As reservas internacionais líquidas aumentaram de três meses programadas em 2023 para 4,3 de cobertura de importações de bens e serviços não factoriais.
A colecta de receitas atingiu cerca de 326 mil milhões de meticais, correspondente a 30% do PIB contra 28% do PIB em 2022. Este desempenho reflecte o impacto das reformas fiscais, alargamento da base tributária, diversificação das fontes de arrecadação de receitas e eficiência da Administração Tributária.
(Foto DR)
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