Mais três mil produtores poderão entrar na cadeia de produção de café até 2030 no País, elevando para sete mil o número de agricultores nesta cultura.
A meta é do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADER) e foi anunciada no último fim-de-semana, em Maputo, pelo ministro do pelouro, Celso Correia, no decurso do Festival Nacional do Café.
Segundo o Governo, desde o seu relançamento, há quase uma década, a cafeicultura está a ganhar terreno no País, envolvendo actualmente, quatro mil pequenos agricultores nas províncias de Cabo Delgado, Niassa, Zambézia, Tete, Manica, Sofala e Maputo.
Com uma produção actual de 29 toneladas das variedades Arábica, Robusta e Racemosa, esta cultura envolve, actualmente, 13 empresas com 15 marcas nacionais registadas .
Tendo em conta as potencialidades que o país possuiu, Celso Correia disse ser uma cultura que deve ser estimulada, por forma a elevar o nome do País, como uma referência no mercado deste grão.
“Não visamos apenas o aumento da produção, mas também padrões mais elevados de qualidade e sustentabilidade, assegurando que o café moçambicano se torne sinónimo de excelência”, disse Celso Correia, citado pela Revista Terra.
Na mesma ocasião, o governante chamou atenção para o impacto que as “alterações climáticas e a volatilidade do mercado” têm nesta cultura e a respectiva cadeia de valor e defendeu a necessidade “melhorar as infra-estruturas, a formação e investigação” para melhor enfrentar os desafios.
“Esta visão requer dedicação, inovação e um esforço unificado de todos. Devemos investir em investigação e desenvolvimento, melhorar os nossos programas de educação para os agricultores e construir cadeias de abastecimento robustas que liguem os nossos produtores aos mercados globais”, salientou.
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