Operadores dos veículos semi-colectivos de passageiros estiveram ontem na Agência Metropolitana de Transportes (AMT) para reclamar o pagamento de compensações no quadro de alívio dos custos operacionais.

Os transportadores filiados à Federação Moçambicana das Associações dos Transportadores Rodoviários (FEMATRO) disseram a imprensa que em causa está o atraso no pagamento de seis meses de compensações, um dos quais de 2022 e cinco do ano em curso.

Estes mostram-se agastado com a situação e dizem que perderam a confiança com o presidente da AMT. Dizem ainda que caso o problema não seja resolvido poderá haver agravamento da tarifa no valor de 7 meticais acima do que é actualmente cobrado.

Entretanto, o presidente do Conselho de Administração da AMT, António Matos, explicou que as compensações são referentes a dois meses, Maio e Junho últimos e que a partir desta sexta-feira iria-se iniciar com o processo de pagamento.

“Não foi a FEMATRO que esteve aqui, mas alguns transportadores semi-colectivos de passageiros, porque temos partilhado toda informação necessária com a federação e até tínhamos uma reunião agendada para amanhã (hoje) de modo a esclarecer sobre como faremos os pagamentos”, clarificou Matos.

Acrescentou que os chapeiros reclamam também o aumento do valor de compensação. Entretanto, a AMT esclareceu que o dinheiro é calculado em função da tarifa de combustível e não no custo de vida.

“Para o caso da cidade de Maputo, já temos a base dos dados e vamos avançar com os pagamentos. Resta-nos articular, a nível nacional, com os municípios para o fornecimento de dados”, garantiu.

Entretanto, o vice-ministro dos Transportes e Comunicações, Amilton Alissone garantiu que o Governo já disponibilizou o dinheiro para compensar os transportadores face aos custos operacionais.